Coluna Rotativa - 13/07/2021

 

Franciscanos na Terra do Divino

 

 PRESENÇA, PALAVRAS E AÇÕES

 Seguindo esse precioso conceito foi que frei Leonardo Lucas Pereira, coadjuvado por tantos, inclusive Sheila Almeida Nery Nunes Ferreira e Mauro Eustáquio Ferreira, tiveram a iluminação de gravar parte preciosa de nossa história, com muito amor e dedicação e talento, parte importantíssima da história de Divinópolis ‒ espaço e tempo de quando por aqui estiveram os franciscanos vindos de variados lados, inclusive do Alto.

Neste livro “Franciscanos na Terra do Divino, presença, palavras e ações” há, dentre outras, ricas entrevistas marcantes inclusive com franciscanos e personagens a eles ligados. O Jornal de Opinião registrou marcantes entrevistas, destacando-se páginas capitaneadas pelo sacerdote holandês Bernardino Leers, nascido na Holanda, que morou em Divinópolis, em tempos idos, celebrados e ficados inesquecíveis. Entrevistador arguto e de firme fé, domínio da língua e respeitado e admirado, frei Bernardino Leers marcou tempo e admiração por longos anos em Divinópolis.

Agora, o livro “Franciscanos na Terra do Divino” registra a história entre outras modalidades de comunicação. Tanto que o Jornal de Opinião não perdia, pelo contrário, provocava solilóquios marcantes que rendiam santas discussões em torno de assuntos provocativos.

No provocativo texto “Franciscanos na Terra do Divino”, frei Bernardino é provocado e admirado por jornalistas e curiosos de boas intenções. Assim, seguindo roteiro programado, como o fazia sempre o JORNAL de Opinião...

 Uma das entrevistas gera naturais e longas discussões. Uma pergunta insistente, por exemplo, e que estava na moda era:

“Seguindo o exemplo de Jesus, que tipo de acolhimento a Igreja deve dar ao homossexual?”.

Daí que ele, o professor Bernardino, de pronto, respondia: “A gente tem que entender que, em termos de discriminação, a Igreja Católica nunca foi feliz... Vide a Carta a Tiago, que já avisa sobre a discriminação entre ricos e pobres na primitiva Igreja...

Devo confessar que (...) a discriminação contra a mulher continua assim como com o índio, o negro (...) a Igreja nunca foi capaz de se demorar sobre problemas fundamentais de ordem social – e também entre a acolhida aos homossexuais, ela deixa a desejar, como uma pessoa autêntica (...)

Por curiosidade talvez reconhecendo-malsã fica a pergunta e desafio:

 (...Por que a forma de tratamento ao canhoto não o discrimina tanto, às vezes, até o distingue a mais, entre artistas, enquanto na igreja de cristãos a homossexualidade incomoda tanto?).

 

 

Quem gostou desta página e quiser curtir mais a riqueza deste assunto, bom saber que esse livro aqui editado e enriquecido pode ser adquirido na Livraria Santo Antônio, avenida 21 de Abril, 659.

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