Coluna Entre Aspas 17/02/2022
HOMENAGEM
A coluna Entre Aspas de hoje é uma homenagem póstuma à pessoa mais sensacional que eu conheci na minha vida: D. Efigênia de Azevedo Fernandes. Minha querida mãe faleceu há uma semana! Meu coração está dilacerado, mas o tempo vai reconstituir e terei condições de expressar por aqui, a todos os meus leitores, quem foi de fato essa Guerreira que deixa na minha vida uma lacuna incalculável! Está nos braços do Pai!
Um dia nos encontraremos de novo, minha Mãezinha!!!
DICAS DE PORTUGUÊS
Zero graus ou zero grau?
Zero está no singular, portanto, o substantivo grau deve acompanhá-lo na flexão.
O correto é: zero grau.
Quatorze ou catorze?
Você pode ficar à vontade para usar qualquer uma das formas, visto que ambas estão corretas.
Seje ou seja? Esteje ou esteja?
Esqueça o seje e o esteje. Essas palavras são usadas de forma errada na expressão oral.
Seja e esteja são as opções corretas.
Troféis ou troféus?
Lembre-se: a terminação “éis” deve ser empregada apenas nas palavras terminadas em “el”, como papel, pastel, tonel, entre outras.
Sendo assim, as palavras terminadas em “éu”, quando flexionadas no plural, devem levar a terminação “éus”.
Portanto, o correto nesse caso é troféus, chapéus, céus etc.
CURIOSIDADES SOBRE A SEMANA DA ARTE MODERNA DE 1922
- “Os Sapos” foi vaiado
Durante a leitura do poema “Os Sapos”, de Manuel Bandeira, o público presente no Teatro Municipal fez coro e atrapalhou a leitura, mostrando desta forma uma desaprovação.
- Villa-Lobos de Chinelo
No dia 17 de fevereiro, Villa-Lobos fez uma apresentação musical. Entrou no palco calçando num pé um sapato e em outro um chinelo. O público vaiou, pois considerou a atitude futurista e desrespeitosa. Depois, foi esclarecido que Villa-Lobos entrou dessa forma pois estava com um calo no pé.
- A Semana de Arte Moderna foi financiada pela oligarquia paulista
Após as críticas de Monteiro Lobato, Mário de Andrade e Oswald de Andrade buscaram expor o Modernismo e defendê-lo. Surgiu, então, a ideia de fazer a Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo, no mesmo ano em que a declaração de Independência completaria 100 anos. A data escolhida foi simbólica e representaria a “segunda” independência do Brasil – mas, desta vez, no sentido artístico.
Nesse momento, o apoio da elite paulista foi fundamental. Nesse contexto pertencente da República Velha, a oligarquia paulista tinha interesse em tornar São Paulo uma referência em criação cultural, posto que era ocupado pelo Rio de Janeiro.
Além disso, o início da efervescência paulista passou a se contrapor ao conservadorismo carioca, que era bem mais tradicional no ramo das artes. Assim, a Semana de Arte Moderna foi amplamente financiada pela elite cafeeira, que tomou a frente do evento que teria projeção nacional.
(Fonte: https://arteref.com/movimentos)
REFLEXÃO DA SEMANA
ALEGRIAS
Carinho inesperado de filho.
Dinheiro esquecido na roupa.
Cheiro de comida antes de abrir a porta de casa.
Sono que vem quando se precisa.
Uma solução que surge de repente.
Alguém elogiando você, sem saber que você escuta.
Alguém elogiando seu filho.
A febre que baixa.
Um guichê sem fila.
Vaga na porta.
Um voo tranquilo.
Cigarras.
Passarinho cantando.
Quando nasce o que plantamos.
O vento do mar.
O mar.
Quando o avião pousa.
Quando o pai chega.
Quando a dor passa.
Quando rola um beijo.
Quando assinam o contrato.
Quando o abraço aperta.
Quando o amigo se cura.
Quando a foto sai boa.
Quando a mesa é posta para o almoço de família no domingo.
Quando o depósito entra.
Quando dá praia.
Pé da Serra indo pro litoral.
Quando alguém liga.
Quando o livro é bom.
Quando sobra grana.
Quando o neném ri.
Quando falam o seu nome.
Quando a poltrona é na janela.
Amanhecer.
Entardecer.
Quando chega o outono.
Quando chega a primavera.
Quando o médico diz: “Foi só o susto”.
Quando o sol se põe no mar.
Quando o pão está quentinho.
Quando toca música da juventude, ou de alguém especial.
Quando você achava que era tarde, mas descobre que ainda é cedo, muito cedo!!
Procurem as pequenas felicidades. Elas existem todos os dias.
(Autor desconhecido)
REFLEXÃO BÍBLICA
“Quando a ansiedade já me dominava no íntimo, o teu consolo trouxe alívio à minha alma.” (Salmo 94.19)
RIA... POR FAVOR!
Os advogados nunca devem fazer uma pergunta a uma avó se não estiverem preparados para a resposta.
Durante um julgamento em uma pequena cidade, o advogado acusador chamou sua primeira testemunha, uma mulher idosa, para o stand.
O advogado se aproxima e, para verificar seu estado mental, ele pergunta:
- Sra. Antônia, sabe quem eu sou?
Ela, com a calma que os anos dão, respondeu:
- Sim, dr. Vargas. Eu o conheço desde criança e francamente, lhe digo que você acabou sendo uma grande decepção para os seus pais. Você sempre mente, acha que sabe tudo, é arrogante, abusivo, trai sua esposa e, pior de tudo, manipula as pessoas. Sim, senhor, eu o conheço muito bem...
Um silêncio invadiu a sala... O advogado ficou perplexo sem saber exatamente o que fazer. Reagindo depois de um momento, ele apontou para a sala e perguntou à mesma:
- A Sra. conhece o advogado de defesa?
- Claro que conheço! Dr. Carvalho!? A mãe dele, que ficou viúva recentemente, também não se orgulhava dele. Aliás, se parece muito com você. Pois, além de ser trapaceiro e corrupto, tem problemas com bebida. Ele trai a esposa com três mulheres, uma das quais é sua esposa. Sim, senhor, eu conheço o dr. Carvalho...
O advogado de defesa quase caiu pra trás.
Então, o juiz chamou os dois advogados até a banca e diz:
- Se algum de vocês perguntar pra essa velha se ela me conhece, eu mando prender os dois!
MÁXIMAS DO PROFESSOR CARLINHOS
- Pessimista é aquele indivíduo que usa cinto e suspensório.
Vai ser inseguro assim lá longe!
- A esposa adverte ao maridão:
- Querido... Deixa de ser um genro tão amoroso, assim!
Pare de esmurrar as costas da mamãe, ela já parou de tossir tem um tempão! - A mãe, ali pelas onze horas:
- Franscisquinho, vá ao mercadinho do senhor Manuel e veja se ele tem dois pés de alface, tá?
E ele foi. E voltou com as mãos vazias.
A mãe estranhou e perguntou ao filho?
- E ai, filhinho, ele não tinha os pés de alface?
- Num sei não, mãe. Ele estava de tênis! - A paciente, chata e hipocondríaca, foi ao médico e queixou-se:
-Ai, doutor... Sempre que vou do supermercado para minha casa e vice-versa – tão pertinho, só vendo! –
eu fico totalmente “dirrubada”: uma dor danada nas duas pernas, na coluna, na sola dos pés... Só vendo! O que o senhor me recomenda, doutor?
- Toma um táxi, boba!