Coluna de Adriana Ferreira: 09/11/2023

Política de WhatsApp

 

Hodiernamente há grupos nesta rede social para tudo. Qualquer coisa que dependa de mais de duas pessoas, cria-se um grupo, seja lazer, trabalho,  mas há um que consegue ser mais interessante do que os de barraco de família: são os de política. Lá tem de tudo, principalmente quem acha que tem solução para os principais problemas que atingem a maioria das 5.800 cidades brasileiras: Segurança, Educação e Saúde. Quem está ocupando o cargo é sempre visto como incompetente e bom é quem está ali, diuturnamente e em vários grupos, criticando. Só uma pergunta: se é tão bom assim, por que seu reino não vai além do WhatsApp?

 

E tem mais…

 

Se para os pedidos de cassação do prefeito há quem tenha se valido de ghostwriter (profissional pago para escrever textos oficialmente assinados por outras pessoas), ou seja, nos grupos de WhatsApp há quem se valha de outrem para proferir seus ataques. Sim, o “dono da solução” coloca terceiros, normalmente pessoas simples, para apontar o dedo para esse ou aquele e assim garantir a conservação do seu réu primário e não responder por danos morais. Já houve até promessa de impunidade, a pobre coitada poderia atacar quem quisesse, nenhum promotor ou juiz lhe mostraria as iras da lei. O pior é que a pessoa acredita e se torna uma metralhadora destruidora de reputação, agredindo sem mesmo saber o porquê de estar agindo assim. Quando for chamada à responsabilidade, apontará para seu mentor/mentora ou assumirá sozinho? Vale o preço?

 

Silêncio que incomoda 

 

Mas se os que muito falam em redes sociais incomodam, mais ainda incomoda o silêncio da deputada estadual Lohanna França (PV)  diante dos absurdos cometidos pelo governo Lula (PT). Sob Lula, as contas públicas têm o pior resultado para um primeiro ano de mandato. E mais, Lula descumpre promessas de campanha uma atrás da outra, a prova do Enem foi pura doutrinação (sendo professora deveria ter ficado incomodada), houve cortes na Educação e na Saúde, houve sigilo nos gastos da primeira dama perdulária.  O casal real já ganhou mais de mil presentes e tudo isso está sob sigilo. E o que a nobre deputada faz? Tenta desestabilizar o Estado de Minas Gerais, clamando por greve geral. Que precisa melhorar o vencimento e condições de trabalho dos servidores públicos estaduais, não há dúvidas.  Preocupação com o Estado? Tá!

 

Realidade

 

Se realmente estivesse, olharia primeiro para quem ela avalizou para a presidência da República, até porque os atos de Brasília também refletem aqui nas Minas Gerais. A questão é que  todas as vezes que alguém do governo aparece por essas bandas de cá, a nobre deputada corre para tirar “fotinha” para o Instagram e  matérias pagas.  Esta colunista sugere que a nobre aproveite a oportunidade e sobre no ouvido: “vamos cumprir as promessas de campanha porque já está ficando feio.” Cobre, mas cobre de todos. Se  estando vereadora cobrava do presidente Bolsonaro (PL), como deputada estadual pode cobrar mais ainda do presidente Lula. Aguardemos!

 

Vale do Jequitinhonha

 

O Estado de Minas Gerais realizou o lançamento mundial, na cidade de Nova York do Projeto Vale do Lítio, visando atrair  empresas globais para as regiões norte e nordeste do Estado. Os investimentos beiram na casa dos R$ 5 bilhões e a expectativa é que esse número alcance entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões até 2030. Isso representa geração de milhares e milhares  de empregos  para trabalhar na cadeia de produção do lítio, além do financiamento de negócios de suporte à indústria que estão em crescente demanda, como hotéis, restaurantes, locadoras de máquinas e equipamentos e prestadores de serviços em geral. O Vale do Lítio é formado por 14 cidades: Araçuaí, Capelinha, Coronel Murta, Itaobim, Itinga, Malacacheta, Medina, Minas Novas,  Rubelita, Pedra Azul, Virgem da Lapa, (Vale do Jequitinhonha), Teófilo Otoni,  Turmalina, (Vale do Mucuri) e Salinas (Norte de Minas). 

 

Lítio 

 

O lítio é uma matéria-prima essencial para a transição energética. A demanda por este minério deverá crescer mais de 40 vezes até 2040, segundo projeção da Agência Internacional de Energia (IEA).  Até 2022 o lítio era classificado como produto de segurança nacional  e sua exploração era demasiadamente burocrática. A alteração na legislação facilitou a chegada de novos interessados em investir, explorar e beneficiar o lítio. O Vale do Lítio pode vir a ser para as Minas Gerais e quiçá para o Brasil  o que o Vale do Silício é para os EUA. Erradicar a pobreza no norte e nordeste de Minas incomoda.  Entendedores entenderão.

 

Olha eu aqui

 

Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, diz que o conflito Israel-Gaza está tirando o foco da guerra Ucrânia-Rússia. Dizem as boas e más línguas que o presidente ucraniano está incomodado porque já estava acostumado com dinheiro “fácil”.  Zelensky, vidas judias e palestinas também importam!

 

Letramento racial

 

O ex-marido de Jojo Toddynho, Lucas Souza, fez aulas de letramento racial antes de expor sua decadência no programa A Fazenda da Rede Record. A questão não é ele fazer o curso, a questão é existir uma coisa dessas. Os antepassados de todos aqueles que concordam com isso reviram nos túmulos com tamanha  besteira. Haja paciência! 

 

Poder Judiciário I

 

O juiz de Direito José Antônio Maciel responde pela Primeira Vara de Família da Comarca de Divinópolis e tem feito um brilhante trabalho diante dos desafios da Vara e também do Cejusc. Suas audiências de conciliação são designadas no máximo com um mês após a distribuição, o atendimento aos advogados é diário, sem hora marcada e sem tumulto, os despachos solicitados ocorrem no máximo em 48 horas e as sentenças se não proferidas em audiência, nunca extrapolam os 30 dias após as alegações finais por memoriais e do Ministério Público, se existentes. Respeito ao jurisdicionado e ao advogado. Aplausos! 

 

Móveis São José

 

Quer trocar seus móveis e eletrodomésticos por um precinho e forma de pagamento bem camaradas? É com Djalma, Kátia e Glorinha na Móveis São José, ali na avenida Paraná, 880, pertinho do Sicoob Crediverde, no São José. Passe lá!

 

Flávia Souza

 

Quando você chega ao Edifício Romeu Amorim pela manhã, a primeira coisa que recebe é o sorrisão e o bom dia afetuosos da Flávia, responsável pela manutenção do prédio. Nada tira o brilho de seus olhos de seu jeito único de ser. O respeito desta colunista!

 

De carro de boi a George Washington University

 

Pensar que o avô desta colunista nunca aprendeu a ler e só escrevinhava João Branco com um graveto e na terra e hoje um bisneto seu estuda em uma das maiores  e mais conceituadas universidades do mundo só nos faz crer que todo esforço vale a pena. Ele andou de carro de boi para que seus descendentes andassem de avião atrás de seus sonhos. Um brinde ao Pedro Frederico Ferreira e à Andréa Ferreira sua mãe pela garra, determinação e honra à ancestralidade. Bravo!



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