Coluna Adriana Ferreira: Tarifa ou Taxa
Tarifa ou Taxa
Após querer mudar a cor do luto, acabar com os concursos de rainha e rei da pipoca, o vereador Edson de Sousa (CDN) teve a brilhante ideia de criar uma tarifa de 10% sobre a já absurda e abusiva conta da Copasa. Assim, nos termos do parecer da Fundação Getúlio Vargas, com a emenda do edil, o usuário teria 10% de tarifa, além de 74% de taxa sobre o consumo de água. Que o edil volte a cuidar de temas que não aflijam mais ainda o bolso do cidadão. Que volte às cores e aos concursos!
Fundação Getúlio Vargas
A FGV é uma instituição de direito privado, sem fins lucrativos, fundada em 20/12/1944, ou seja, prestes a completar 80 anos. Seu objetivo inicial era preparar profissionais qualificados para a administração pública e privada do Brasil. Todas as Escolas da Fundação avaliadas na última edição receberam a nota máxima (conceito 5). No ranking das melhores instituições de ensino superior do país, as três primeiras integram a FGV: CPDOC- Escola de Ciências Sociais, EPGE-Escola Brasileira de Economia e Finanças e EESP-Escola de Economia de São Paulo, posicionadas respectivamente em 1º, 2º e 3º lugares. O sétimo lugar também é da FGV, através da EBAPE – Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas. Nesta última edição, foram avaliadas 2.012 instituições de ensino, que representam 77,7% de cobertura do total de instituições ativas no Censo da Educação Superior 2021. Para calcular o indicador, resultados de 23.585 cursos com CPC no triênio (2018, 2019 e 2021) e 4.834 programas stricto sensu (Capes 2021) foram usados.
“As Escolas da FGV alcançaram um resultado extraordinário, fruto de um trabalho contínuo que há 11 anos vem confirmando o primeiro posicionamento no ranking do IGC. O fato de obter os maiores IGCs em todas as áreas de conhecimento em que atua ratifica a FGV como o terceiro mais influente think tank do mundo”, afirma o pró-reitor de Ensino, Pesquisa e Pós-graduação da FGV, professor Antônio Freitas.
Credibilidade
Responsável perlas prova unificada da OAB e também por concursos públicos de áreas diversas, o presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), desembargador João Rigo Guimarães, assim manifestou sobre a Fundação Getúlio Vargas em março/2022 quando do Concurso do Quadro de Pessoal Efetivo do Poder Judiciário do Estado do Tocantins: “Estamos entregando, com muito orgulho e dever cumprido, uma demanda anunciada em março de 2021. O concurso público, cujas inscrições começam no dia 28 de março, beneficia o Judiciário tocantinense, com a melhoria da prestação da Justiça, e também a sociedade em geral, com oportunidades a todos de se candidatarem a uma vaga no certame, concebido a partir de critérios rigorosos e realizado por uma das mais importantes instituições de ensino do Brasil, a Fundação Getúlio Vargas (FGV)”, e continua “Pensado e formatado a partir de critérios técnicos rigorosos, o concurso público para o quadro geral do Judiciário tocantinense vem chancelado pela credibilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGV)”, ressaltou o presidente da comissão do certame, o desembargador Adolfo Amaro Mendes, lembrando que, ao término das inscrições, qualquer integrante da comissão do concurso que tiver algum parentesco com algum candidato a uma das vagas terá que se afastar. Também destacando a credibilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o presidente da Comissão de Seleção e Treinamento do TJTO, desembargador Eurípedes Lamournier, destacou “o trabalho criterioso e incansável da equipe no sentido de resguardar a credibilidade do certame, assim como os já realizados pelo Judiciário”.
Problemas com a Justiça
Há pouco mais de um ano, mais precisamente em novembro/2022, a Polícia Federal (PF) abriu investigação sobre um esquema de corrupção e fraude em licitações, evasão e lavagem de dinheiro que seria praticado por uma organização criminosa que explorava a Fundação Getúlio Vargas , ou seja, A FGV FOI VÍTIMA. Sobre o ocorrido a FGV assim manifestou: “A Fundação Getúlio Vargas foi surpreendida na manhã desta 5ª feira, 17/11/2022, com o cumprimento de mandados de busca e apreensão em suas dependências do Rio de Janeiro e de São Paulo, por força de decisão do juiz Substituto da 3ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Vitor Barbosa Valpuesta. Tal decisão acolhe pedido do Ministério Público Federal formulado em face de alegadas irregularidades em contratos firmados pela instituição, com base em depoimentos do ex-governador Sérgio Cabral, não obstante a sua delação ter sido anulada pelo Supremo Tribunal Federal. Desde 2019 a FGV, assim como seus dirigentes, vêm sendo alvo de perseguição e vítimas de imputações quanto a supostos fatos de até 15 anos atrás, que redundaram no ajuizamento de uma Ação Civil Pública que teve sua inicial indeferida e, rigorosamente, versou sobre todos os temas agora utilizados para deferimento da medida de busca e apreensão. Como se não bastasse, a FGV firmou Termo de Ajustamento com o Ministério Público do Rio de Janeiro, que foi homologado judicialmente e vem sendo regiamente cumprido, motivo, inclusive, de elogiosas manifestações por parte dos órgãos de fiscalização. Causa, pois, estranheza e profunda indignação a reiteração, na esfera federal, de temas já sepultados perante a justiça estadual que, agora requentados, maculam gravemente a imagem de uma entidade que, há mais de 70 anos, tanto contribui para o desenvolvimento do Brasil, que, atualmente, é a 3ª mais respeitada instituição do mundo, em sua área de atuação. A FGV reitera sua confiança nos poderes constituídos, em particular no Poder Judiciário brasileiro, e adotará todas as medidas cabíveis para defesa de sua história, que a tornou motivo de orgulho para o setor produtivo brasileiro, de sua imagem e da honradez com a qual, desde 1944, atua ao lado das principais instituições do país.” Eis mais um clássico exemplo de argumento ad hominem, ou seja, em vez de refutar a avaliação da FGV, atacam a quase centenária instituição.
Argumentum ad Hominem
Segundo o portal https://www.infoescola.com, o ”Argumentum ad Hominem é uma falácia porque não é uma argumentação lógica mas, sim, apela para questões psicológicas. Não afeta a verdade das conclusões mas sim sua confiança. No entanto, verdade e confiança são intimamente conectados.” Eita!
Saúde Mental I
Segundo o doutor Luiz Eduardo Xavier, médico Psiquiatra Especialista em Terapia Cognitiva Comportamental, que não há nada mais infantil na saúde mental do que o psicólogo que deixa de encaminhar seu paciente para o psiquiatra com medo de perder seu paciente e psiquiatra que deixa de encaminhar o paciente para o psicólogo por entender que terapia não é necessária. Psicólogos e psiquiatras não são rivais na atenção do paciente, são profissionais que se complementam e possuem áreas de atuação diferentes na saúde mental. É preciso entender que um não anula o trabalho do outro. Respeito ao paciente acima de tudo. Siga-o. Vale a pena! https://www.instagram.com/dreduxavier/
Saúde Mental II
Infelizmente os casos de autoextermínio têm aumentado de forma assustadora e isso no mundo todo. A depressão é uma doença multifacetária. Um rosto sorridente pode esconder uma alma dilacerada e muitas vezes é quase impossível perceber os sinais. Atentar para o problema somente em janeiro e setembro, colorindo os dois meses de branco e amarelo, respectivamente, pouco tem contribuído para a diminuição do problema, vez que a solução ainda é uma incógnita.
Bullying
Uma das causas da depressão e aumento dos casos de autoextermínio é o bullying. Os casos da policial civil Rafaela Drumond e também da estudante Jéssica Canedo, jovens promissoras que tiraram suas vidas, demonstram claramente isso. Mas há uma luz no fim do túnel: no dia 15/01/2024, o presidente Lula (PT) sancionou a Lei 14.811/2024 que inclui os crimes de bullying e cyberbullying no Código Penal e transforma crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em hediondos, como o sequestro e a indução à automutilação. A lei teve origem no PL 4224/2021 do deputado federal Osmar Terra (MDB-RS). Ajudar, acolher em vez de detonar com a saúde mental de alguém ajuda o outro e a si próprio, pois mantém o réu primário. Bullying, seja no mundo físico ou virtual, não! Todas as vidas importam!
Para encerrar
Nunca ter nada de bom da cidade para falar nas redes sociais sem nunca apontar o lado bom, acaba por vender uma imagem negativa, afastando investidores e consequentemente, a geração de novos empregos, comprometendo a economia e o desenvolvimento de modo geral. Ora, se está tão ruim, mostre soluções ou vá viver em outro lugar. A esses que só sabem atacar, se forem de papel que se rasguem, se forem de isopor que se esfarelem e se forem de madeira que se lasquem. Pronto, falado está!
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