Coluna Adriana Ferreira: 01/02/2024

Direitos 

A Constituição Federal garante a  livre manifestação do pensamento, vedado o anonimato, e a liberdade de imprensa, mas também  garante a inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas, assegurando o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. E claro, há ainda a previsão de penalização na esfera criminal. Isso vale para qualquer pessoa, seja ela pública ou não. Assim, aquele que entender que o que foi dito a seu respeito, seja lá de qual forma for, não corresponde à verdade dos fatos, tem todas as garantias acima.  É direito, pronto e acabou. 

 

Direito de Resposta

 

A mesma Carta Magna que garante os direitos e garantias fundamentais acima, também garante o direito de resposta. O inciso V do artigo 5º  da Constituição Federal é claro quando diz: “V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem”. O direito de resposta garante o direito de se defender publicamente, na mesma proporção e no mesmo veículo de comunicação, ou seja, o que ou quem publicou, seja lá por qual meio for, deverá divulgar a defesa ou a correção.  A Lei 13.188/2015 regulamenta o direito de resposta e de retificação garantido pela Constituição Federal. É direito, pronto e acabou. O órgão de imprensa que negar isso, confessa que jogou pra galera, visando somente curtidas e likes sem qualquer compromisso com a verdade dos fatos. Capisce?

 

Porém

Há os que pensam que direito de resposta é para calar o órgão de imprensa, o jornalista, o colunista. Nananinanão!  É contestar o que foi dito, ipsis litteris. É exercício da oportunidade de se defender, de esclarecer, corrigir a informação. Se o objetivo for desqualificar o veículo ou a pessoa que escreveu, aí é argumentum ad hominem, é falácia. Direito de resposta não é para vingança e sim para equilibrar. De novo, caspice? 

 

Que preguiça!

 

Desde o primeiro contato dos aprendizes de extorsor com o assessor especial do prefeito Gleidson Azevedo, o advogado Fernando Henrique da Costa, a Polícia Federal foi informada e passou a acompanhar o caso e a  orientá-lo  sobre como agir. Tendo seguido à risca as orientações, foi possível atraí-los até o pátio da Prefeitura e prendê-los. Nota 10 para a PF e para o assessor, nota zero para a turma que busca cabelo em ovo.

 

Amadorismo

 

Lembram-se da música dos Paralamas do Sucesso: “entrei de gaiato no navio, entrei, entrei, entrei pelo cano.”? Os extorsores forasteiros só entraram para usar o nome da facção  Primeiro Comando da Capital (PCC). No mais, sequer sabiam o que realmente estava ocorrendo. Acharam que era só falar que eram de São Paulo e que pertenciam ao PCC e que os mineirim iriam tremer nas bases. Desconhecem a força e a coragem do mineirim e que nóis  come quieto. “Nóis é jeca, mais nóis num é besta não, uai! Quando vem com o milho, nóis tá com a pamonha pronta, seus pamonhas”.

 

CPI

O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos) disse que aguardará a conclusão das investigações para propor a instauração de uma CPI Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar esquema de propina no Ministério da Cultura. “Esses elementos que estiveram aqui, eles têm informações privilegiadas.” Será que é só do Ministério da Cultura? Como “atrás de morro tem morro”, aguardemos os próximos capítulos.

 

Cassação dos vereadores

 

Que a Justiça prevaleça. Nem mais, nem menos!

 

Jogos de azar

 

Embora o Cassino da Urca tenha feito história no Brasil e tenha tido noites inesquecíveis que até hoje enriquecem o imaginário,  e há cidades em várias partes do mundo que são conhecidas pelos seus cassinos, tais como Las Vegas, Monte Carlo, e atraiam milhões de pessoas do mundo inteiro, não se pode ignorar o lado obscuro e  assustador. Esta colunista não está a falar do envolvimento da máfia como mostram os filmes e sim dos efeitos dos jogos sobre o cidadão comum. O vício nos jogos é tão perigoso e destrutivo quanto cocaína, heroína, crack e outras drogas. No início da década de 2000, Divinópolis e região foram invadidas por maquininhas que ficavam em bares e que de R$ 0,25 em R$ 0,25 acabaram levando muitos ao vício. Ganhos? Só para o dono da máquina, pois para o dono do local muitas vezes a comissão ficava na máquina, visto que acabaram se viciando também. Diante do perigo que passou a apresentar, o Ministério Público acabou com a graça, determinando o recolhimento de todas as máquinas e sua destruição.  Foi um alívio para muitas famílias. 

 

Cilada 

 

De lá pra cá, outras formas de jogos foram sendo desenvolvidas e atualmente, a todo momento na internet somos surpreendidos com joguinhos que com suas cores e sons e participação de influenciadores digitais e pessoas famosas procuram conquistar os desavisados. Até essas novelinhas virtuais, para assistir aos capítulos de graça, tem que assistir envolventes propagandas de jogos. Para laçar a vítima, vêm com uma história que é só cadastrar e imediatamente  alguns milhares já serão creditados em seu favor. É uma armadilha!

 

Trágico I

 

Após ser laçada, a pessoa vai se envolvendo e se afundando cada vez mais no vício. Assim como nos jogos de cartas, se perder, continua jogando para que a maré de má sorte acabe.  Se ganhar, acha que está com sorte e continua jogando e quando percebe, já perdeu tudo novamente. É um ciclo vicioso. Esta semana uma pessoa reclamou dos jogos online a  esta colunista, dizendo que o marido já está endividado devido a um jogo chamado Tigrinho.

 

Trágico II

 

Como não há nada que não possa piorar, o envolvimento de jovens com tais jogos tem sido preocupante. E para manter o vício, usam o dinheiro para pagar sua instrução, o salário na íntegra, se envolvem com agiotagem e com o tráfico de drogas. E o envolvimento com a ilicitude para manter o vício pode ter certeza que não termina aí.  E para agravar ainda mais, muitos estão em depressão e o endividamento e envolvimento com o submundo em razão dos jogos tem sido causa de autoextermínio. Há muitos jovens em perigo. Este tópico é um grito de alerta às autoridades competentes. 

 

Mentora de si mesma

 

Dia 08 de fevereiro próximo, das 19h00 às 22h00, a Fiemg sediará um evento de experiência de liderança, empreendedorismo e desenvolvimento pessoal, com as palestrantes e empreendedoras Jane Tavares, Ana Paula de Moraes e a francesa Sandrine Bizoux. Depois de passar por cidades do Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo, o evento “Mentora de Si Mesmo” chega a Minas Gerais trazendo muita experiência de história de superação, coragem, sonhos e recomeços e conquistas.  O evento é dirigido a quem quer começar 2024 assumindo a liderança da sua própria vida e com força total. Para mais informações, falar com Márcia Gomes Amaral 37991-9191-9016. Vá lá! Vale a pena!

 

Isa Domingos

 

Trata-se de uma mulher surpreendente! Linda, maravilhosa! Como diz Armandinho,  “Quando Deus te  desenhou, ele estava namorando.” Essa mulher incrível, mãe de Douglas e Morgana e avó da Ivy, está sempre se reinventando e dessa vez nos surpreende com sua página @crochetandocomaisa no Instagram, com cada trabalho mais impressionante que o outro. Tenho certeza que nossa avó crocheteira de mão cheia, Maria Luiza da Conceição,  lá do céu, a aplaude de pé e diz: “Como estou sendo honrada! Quanto orgulho dessa neta!”

 

Lorena Diniz

 

Além de ser uma DJ fenomenal, tem mãos de fadas que transformam uma Gata Borralheira em  Cinderela. Ela é proprietária da Casa Beauty que fica na rua Maranhão, 224, na esquina com a Rua Sergipe, Centro.  Vale a pena conferir! Recomendadíssimo! @casabeauty_ld e @lorenadinizoficial. 

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