Clima de Natal invade supermercados

Itens congelados seguem como favoritos para serem campeões de vendas

 

 

Jorge Guimarães

 

Falta pouco mais de mês do Natal. Mas, os supermercadistas, já se preparam para um dos melhores períodos de venda do ano. Assim os corredores e as gôndolas dos supermercados já começaram a receber produtos natalinos, mudando  o clima dentro das lojas. As primeiras unidades dos tradicionais panetones já estão à disposição dos consumidores. Dessa forma, as lojas das grandes redes, já estão prontas para atender a demanda do consumidor por produtos considerados típicos desta época do ano. 

 

Ítens 

 

As tão esperadas aves, como o peru e o chester, além de embutidos, devem estar à disposição nas próximas semanas. — Já estamos com tudo pronto para as festas de fim de ano. A partir da próxima semana começam a chegar os itens de frios, bebidas, frutas de época, e muito mais itens. Sobre os panetones, dados indicam que o consumo da iguaria, antes só natalina, vai ser maior que o do ano passado — diz o gerente de uma loja de rede de supermercados, Walter Wagner. 

 

Preços

 

Em meio a chegada dos itens natalinos, somente o panetone, de 500 gramas, já estava com preço promocional a partir de R$ 13,98. Os demais ainda vão entrar na estratégia de vendas partir das próximas semanas. 

— Teremos ainda, muito mais ofertas dentro de um mix de frutas de época, bebidas, aves e outros, tudo com ótimos preços que devem durar até o fim do ano. E teremos também outras alternativas que contribuem para aumentar as vendas de fim de ano, objetivando a fidelização do cliente — avalia o gerente. 

Para a dona de casa, Kleidiane Martins, o clima do Natal já contagia a todos no comércio. 

— Amo este clima de Natal. Gosto muito de festejar a data e todo ano já faço uma lista de compras e vou comprando aos poucos, mas sempre procurando promoções. E neste ano, vamos nos reunir com familiares e amigos, assim dividimos as tarefas e também os custos dos preparativos — falou a dona de casa. 

 

Praticidade

 

E para os anfitriões que querem surpreender seus convidados em casa, sem precisar gastar muito tempo na cozinha, a praticidades dos itens congelados como as aves e embutidos, devem ser um dos mais procurados, como em anos anteriores. Os supermercados oferecem um vasto cardápio para quase todos os gostos, que vão do tender ao lombo. 

— Neste período do ano, esse grande mix de produtos é o que tem mais saída, sendo o peru o grande campeão de vendas, o que não impede que outros produtos sejam opções para uma ceia farta na noite de Natal — completou o gerente.

E a tradição da ceia de Natal, ainda nos dias de hoje, é seguida à risca por muitas famílias.

— Nossa família sempre seguiu o tradicional de ter o peru na ceia de Natal. Uma tradição que vem passando de geração para geração, assim como já acontece com minhas filhas já casadas. Outro item que gostamos muito é o lombo defumado que, acompanhado de uma salada e farofa de frutas, fica divino — define a comerciária Ivone Aparecida Alves. 

A aposentada Ana Lúcia Cruz, vai ainda mais pelo mais prático, e seguindo também uma certa tradição.

— Vou encomendar um pernil assado na padaria, que virá com pães de queijo. Quero fazer um patê tradicional e pronto. Para acompanhar uma salada e arroz branco — declarou.

 

Recuperação

 

Aos poucos a economia vem se ajustando novamente e, ao longo do ano, as datas comemorativas, assim o demonstraram. 

—  Desde o fim da pandemia da covid-19, os brasileiros estão mais festeiros. O Carnaval deste ano superou o do ano passado, o Dia das Mães vendeu mais, o dos Pais também. Então, vale apostar que o Natal será maior que o de 22, e com um fato novo, a redução gradativa da taxa Selic vai destravando a economia mês a mês, o que favorece a economia— pontuou o economista, Leandro Maia.

 

Selic

 

 Para o mercado, segundo o Boletim Focus, do Banco Central, a taxa básica deve encerrar 2023 em 11,75% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é de que a taxa básica caia para 9% ao ano. Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é Selic em 8,5% ao ano, para os dois anos.

 

 

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