Cláudio prepara livro para comemorar 110 anos

Welber Tonhá

Durante as comemorações dos 110 anos da “Cidade Carinho”, como é conhecida Cláudio, será lançado livro que homenageia personalidades e histórias marcantes do município. Organizada por mim, Welber  Tonhá, diferentemente da publicação da Cidade do Divino, a obra de Cláudio reunirá biografias e memórias de quem fez e faz parte da história do município e histórias de instituições.

A iniciativa é fruto de uma parceria da Prefeitura de Cláudio com a editora Patrimônio das Letras, e as histórias contadas são de participação e construção coletiva: claudienses narrando histórias que se passaram naquele solo. O livro, além do grande acervo literário, servirá como fonte histórica para pesquisa e conservação da memória de Cláudio. O resgate histórico e cultural propiciado pelo levantamento dessas histórias é grandioso! 

O secretário de governo, Carlos Eduardo Magalhães, destacou: “É uma obra importante, pois são poucos os registros que contam essa história com objetivo de valorizar, registrar e eternizar as pessoas e as instituições do município. A população terá uma obra literária de primeiríssima qualidade com pessoas que fizeram e fazem da Cidade Carinho uma grande referência em desenvolvimento econômico, social e cultural”, disse. 

Logo em seguida, o prefeito nos recebeu em seu gabinete, conversamos sobre esse belo e enriquecedor projeto.

“Este livro é uma das criações mais importantes do município, porque, além de homenagear pessoas que foram e são fundamentais para o desenvolvimento da nossa Cidade Carinho, irá eternizar estes nomes da forma que é merecido”, ressaltou o prefeito. 

“Em nome de todos os claudienses, parabenizo e agradeço ao escritor Welber Tonhá pelo interesse na organização e publicação desta obra de tamanha relevância para a nossa cidade”,  disse. 

Fico feliz em expandir a pesquisa histórica em publicações de cidades da região. 

Blocos de carnaval e volta da seresta

Respeitando as normas  da onda amarela, o Estrela do Oeste Clube prepara a volta da seresta e um momento com blocos de carnaval da cidade à beira da piscina na sede urbana. 

Os eventos respeitando os protocolos foram permitidos durante a onda amarela, e o Estrela não poderia deixar de programar algo para seus associados. 

História do carnaval  de Divinópolis

Aproveitando que falei de Carnaval, vou contar um pouco sobre sua história.

Segundo registros oficiais, as primeiras manifestações da “Festa de Momo” na cidade são datadas de 1910, período em que não havia acontecido o processo de emancipação do município ‒ que ainda era Arraial do Divino Espírito Santo. Conforme os registros, o 1º Cordão Carnavalesco, o “Entrudo”, foi organizado pelo vice-presidente da Câmara Municipal Adolpho Machado, período em que os moradores se divertiam no Carnaval em batalhas de água com limão e farinha de trigo. O Bloco Primavera, de Adolpho Machado, formado pelas moças do Largo da Matriz e músicos como a família do Bigode, descia cantando do Largo pelas ruas que nem eram calçadas, acompanhado pela população, de acordo com as lembranças dos mais antigos foliões.

Nos anos 20 e 30, surgiu o Bloco XPTO, inspirado nos carnavais do Rio de Janeiro e Juiz de Fora, de onde vieram seus organizadores, e era o bloco que puxava os cordões carnavalescos na época. Novos blocos carnavalescos também tornaram-se destaque nas ruas, tais como: Bloco Catalão, Bloco do Guarani, Bloco Clube Mineiro, Bloco Rancho do Roxo Apaixonado (Niterói), Bloco do Mário e a Jazz Band “Os Santinhos”, que atuou até o ano de 1936.

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Welber Tonhá e Silva 

Historiador, escritor, pesquisador, fotógrafo e fazedor cultural.

Instagram: @welbertonha

 

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