Chegando

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Divinópolis caminha em direção ao encerramento da vacinação, ao menos da primeira dose, na cidade. Todas as idades que possuem imunizantes autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já podem se vacinar. Com isso, o foco continuará, até futura liberação para crianças, aplicar a dose de reforço em idosos ‒ e posteriormente em pessoas com 59 anos ou menos ‒ e encerrar o quadro vacinal com a 2ª dose. Com isso,  a 'Cidade do Divino' deve entrar em 2022 com a tranquilidade de um ano mais próximo à normalidade do que o atual. A lenta e inconsistente logística de distribuição de vacinas neste ano contribuiu para o prolongamento de um cenário caótico, especialmente em meados de abril.

Mudança de foco

O secretário de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Fábio Baccheretti, reforçou o avanço da vacinação em coletiva no fim da manhã de ontem. O objetivo da pasta é chegar, no fim de novembro, com cerca de 80% da população totalmente imunizada. Com isso, o foco agora é aplicar as doses de reforço para o público mais vulnerável à covid-19 e oferecer a segunda dose para quem ainda não tomou. A faixa etária que, por enquanto, fica de fora, são crianças com 11 anos ou menos. Segundo Baccheretti, a situação depende da aprovação do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O mais provável é a Pfizer, que apresentou resultados positivos em testes preliminares.

Faltam vereadores

“É meia dúzia que fica aqui do início ao fim.” O vereador Ademir Silva (MDB) criticou, na reunião da Câmara, realizada ontem, a falta de presença dos colegas parlamentares no Plenário para acompanhar os discursos. Quem assiste à reunião sabe que é comum os vereadores aparecerem apenas em sua hora de discursar ou mesmo na votação, quase no fim do encontro. Alguns apresentam justificativas, como encontros na Prefeitura ou em outros pontos da cidade para fiscalização. A crítica, no entanto, é válida. Outros edis já reclamaram do mesmo problema e citaram a falta de respeito de certos colegas, especialmente quando eles aparecem, mas insistem em conversar e, consequentemente, atrapalham quem está falando. O próprio presidente da Mesa Diretora, Eduardo Print Jr. (PSDB), já precisou, por vezes, convocar os parlamentares para poder iniciar a votação devido às cadeiras vazias. 

Sobre viver

Levantamento da Faculdade Una, divulgado nesta semana, mostrou que, pelo quinto mês consecutivo, o valor da cesta básica se manteve em alta. Para bancar os custos, o salário mínimo precisaria ser o triplo do atual, chegando a mais de R$ 3 mil. Além dos alimentos básicos, ainda há outros aumentos, como água e luz, que chegaram neste momento ainda de pandemia, com um auxílio emergencial que chega a cada vez menos pessoas e um desemprego que chega a cada vez mais. 

Na Câmara

Ontem, o vereador Zé Braz (PV) levou o tema à tribuna e questionou quais ações estão sendo tomadas por deputados estaduais, federais e senadores: “Os senhores têm entrado no supermercado nos últimos dias? Os senhores têm passado por um posto de combustível nos últimos dias?”, questionou. Segundo ele, “está claro que não”. Braz pediu à população que cobre seus representantes e criticou os benefícios concedidos às esferas de poder. “Os senhores têm vale-alimentação, diversas regalias.” E acrescentou: “A inflação não é devido à crise, mas às regalias pagas aos poderes Judiciário, Legislativo e Executivo”.

 

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