Campanha de vacinação contra poliomielite termina nesta segunda

Da Redação

A campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e de multivacinação de 2022 termina nesta segunda-feira, 24. Até o momento, 74,76% das crianças entre um e menores de cinco anos foram imunizadas contra a poliomielite.

De acordo com dados coletado até quinta, 20, 7.840 doses de vacina foram aplicadas, com percentual de 74,76% da população alcançada - o objetivo é vacinar 95% de 10.487 crianças na faixa etária (1 a 4 anos), ou 9.963 crianças. 

Entre as crianças de 1 ano, foram vacinadas 2.032 de um total de 2.629, o que representa 77,29% de cobertura. Foram imunizadas 1.925 crianças de 2 anos de um público alvo de 2.616 (73,59%). De um total de 2.641 crianças de 3 anos, 1.984 receberam a vacina contra a pólio (75,12%). Outras 1.899 crianças de 4 anos foram imunizadas, de um total de 2.601, o que representa 73,01% de cobertura.

No âmbito estadual, Minas Gerais já atingiu a marca de 80,17% vacinas aplicadas, com 838.123 doses aplicadas de um total de 1.045.371. Enquanto isso, no cenário nacional já foram vacinadas 8.176.518 crianças de um todo de 11.572.563, o que corresponde a 70,65%.

A vacina está disponível em todas as unidades básicas de saúde, durante o horário de 8h às 16h. Cinco unidades também possuem horário de atendimento para vacinação durante o período noturno. As unidades de saúde do bairro Sagrada Família, Belvedere, Tietê, Planalto e Ermida ofertam a vacinação até o horário de 21h. Sendo esses os últimos dias previstos para a realização da campanha, é muito importante a conscientização dos pais e responsáveis para levarem as crianças para serem vacinadas.

De acordo com Tércio Leão, coordenador da Central de Imunização, diante da baixa cobertura vacinal há risco da reintrodução do vírus da poliomielite no Brasil. 

— Ainda que tenha sido erradicada, a pólio corre grave risco de ressurgir. O país foi classificado em alto risco para a reintrodução da doença em razão das baixas coberturas vacinais. Por isso, cabe aos pais e responsáveis das crianças, levá-las para a vacinação. Uma vez que a vacina, além de direito, também é dever da população em casos como esse. É inaceitável que crianças sofram por doenças que são evitáveis por vacinas e vacinas tão antigas como a da poliomielite — alertou.

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