Caminhada e otimismo

ÔMAR SOUKI

Caminhada e otimismo

Hoje, enquanto finalizava a minha caminhada, pensei: “Não é fácil sair de casa e iniciar, mas, quando se aproxima o término da jornada, a sensação do dever cumprido e do otimismo compensam o esforço. Quem sabe escreverei algo sobre isso?”. Chegando em casa, pesquisei sobre os efeitos da caminhada e do otimismo. A caminhada apresenta os seguintes benefícios:

 

  1.   Deixa o pulmão mais eficiente.

 

  1.   Combate a osteoporose.

 

  1.   Afasta a depressão.

 

  1.   Aumenta a sensação de bem-estar.

 

  1.   Deixa o cérebro mais saudável.

 

  1.   Diminui a sonolência.

 

  1.   Mantém o peso em equilíbrio e emagrece.

 

  1.   Controla a vontade de comer.

 

Para mim, a caminhada também aumenta o meu otimismo, que, por sua vez, também nos traz inúmeros benefícios. A revista Harvard Men’s Health Watch considera que os otimistas têm condições de saúde e de vida melhores provavelmente porque mantêm rotinas saudáveis, constroem redes sociais fortes e tomam cuidados médicos conscientes.

 

A pesquisadora Roslaba Hernandez publicou uma pesquisa na revista Behavioral Medicine que realizou com 3.548 participantes. O estudo relacionou o otimismo com o sono mostrando que as pessoas mais positivas têm mais probabilidade de dormir de 6 a 9 horas por noite e 74 por cento menos chances de ter insônia.

 

Estudo da revista da Association for Psychological Science, com 124 estudantes durante 6 meses, chegou à seguinte conclusão: “O otimismo disponível e as expectativas específicas parecem proteger o sistema imunológico dos efeitos dos estressores psicológicos”. E uma pesquisa publicada na “Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America” relacionou o otimismo com a longevidade. Foram observados 1.429 homens e 69.744 mulheres.  “Os resultados sugerem que o otimismo está especificamente relacionado a uma vida útil de 11 a 15% mais longa, em média, e a maiores chances de alcançar uma ‘longevidade excepcional’, ou seja, viver até os 85 anos de idade ou mais”, relata a publicação. O estudo ainda mostrou que essa relação não depende de status socioeconômico, condições de saúde, depressão, integração social e comportamentos negativos, como tabagismo, dietas e uso de álcool.

 

Concluo que há uma relação sinérgica entre a caminhada e o otimismo. Um estimula o outro. Se a caminhada fosse apenas associada ao otimismo, já valeria a pena fazer. Mais ainda, se considerarmos também os outros inúmeros benefícios. Portanto, todas as vezes que eu estiver meio desanimado de começar essa atividade, vou lembrar-me dos maravilhosos resultados que advêm de um exercício tão simples.

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