Cai risco de epidemia de dengue em Divinópolis

Cidade tem mais de 100 casos confirmados.

O risco de epidemia de dengue em Divinópolis, considerado alto no início do ano, caiu para a classificação de risco geral médio, conforme o 2º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2022. 

— Mesmo com a diminuição significativa no LIRAa, três regiões: Central, Nordeste e Norte, ainda estão com alto risco de epidemia de dengue — detalha a Prefeitura.

A pesquisa, feita no período de 2 a 6 de maio, tem como objetivo verificar a presença do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya no município. Foram analisados 167 bairros. Dos 4.713 imóveis vistoriados, 165 continham foco. 

O índice encontrado neste levantamento foi de 3,5%, número inferior ao último realizado no mês de janeiro deste ano, que teve como resultado 8,1%.

— Este resultado se deve a intensificação das ações organizadas pela Semusa [Secretaria de Saúde], através do trabalho dos agentes com relação ao combate ao mosquito transmissor da dengue — justifica, em nota, a atual adminitração.

Divinópolis conta com 172 notificações de dengue. Destes casos, 38 foram descartados, 21 ainda estão em análise e 113 já foram confirmados como positivos. Os bairros com mais de 5 casos notificados foram: Interlagos (25), São Luis (14), Tietê (10), Centro (8), Bom Pastor (7), São José (7), Belvedere (6) e Santa Rosa (5).

Ações realizadas

No primeiro quadrimestre de 2022, o setor de Vigilância em Saúde Ambiental, através dos agentes de saúde/endemias e fiscais de saúde, realizou:
149.864 vistorias em imóveis com objetivo de orientar a população com medidas de prevenção e eliminação de focos.
4.396 vistorias de supervisão para controle de qualidade do Programa de Controle das Arboviroses.
671 quarteirões receberam aplicação de “fumacê”.
271 Caixas d´água foram teladas.
63 toneladas de reservatórios e 43 toneladas de pneus foram recolhidas nas limpezas realizadas em imóveis.
118 denúncias recebidas foram apuradas, relacionadas à imóvel com suspeita de focos de mosquito. 

Prevenção

A Semusa reforça que o controle da dengue não se restringe a um setor específico, "é preciso que haja a participação de todos". Sendo assim, a mobilização é um fator determinante para o controle da doença. 

— É fundamental que se tome medidas diárias de verificação de risco com relação à presença do vetor em residências, lotes vagos, locais de trabalho, que se converse com vizinhos sobre o assunto, que se promova mutirões de limpeza, até mesmo pequenas ações é válido no combate à dengue. A Secretaria Municipal de Saúde alerta: apresentando algum sintoma da doença, não tome qualquer medicamento, procure atendimento médico para orientações — orienta.

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