Cadu rouba a cena no Atlético

Destaque na vitória contra o Ipatinga no sábado é ‘cria’ da escolinha de futebol do Flamengo de Divinópolis

 

 

José Carlos de Oliveira

O Atlético fez o dever de casa na rodada decisiva de sábado, pela fase de classificação do Mineiro – vitória por 3 a 0 sobre o Ipatinga -, e os grandes nomes do jogo foram os garotos saídos da base, que ganham agora as primeiras oportunidades com o técnico Luís Felipe Scolari, com destaque para o atacante Cadu, autor de um dos gols e de uma assistência no jogo. 

Em tarde iluminada, o camisa 42 comentou sua atuação após o duelo. Ele comemorou a atuação do time e seu primeiro gol como profissional e revelou ainda que sonhava muito com este feito. 

— Sobre o gol, fico muito feliz. Sonho com isso desde criança e poder realizar isso é muito emocionante — disse o jovem.

Trajetória 

Para quem não sabe ainda, é bom lembrar que o jovem jogador é cria da escolinha de futebol do Flamengo de Divinópolis. Carlos Eduardo Amaral Castro, o ‘Cadu’, filho da dona Ana Maria e do Sr. Peri, deu seus primeiros passos no futebol na Escola de Futebol Flamengo, no Mendes Mourão, acompanhado de perto pelo técnico Zé Carlos e seus companheiros de escolinha rubro-negra, aos 7 anos de idade, no ano de 2010.

Pelo rubro-negro foi campeão do campeonato promovido pelo Instituto Mineiro de Escolinhas de Futebol (IMEF), com título e artilharia do torneio, atraindo com isso a atenção dos observadores do Atlético, que o levaram para a Cidade do Galo há cerca de cinco anos, quando tinha entre 12 e 13 anos. 

Na Copa São Paulo

E já nas categorias de base do Atlético, Cadu foi notícia na imprensa nacional no início do ano passado, quando comandou boa campanha do time Sub-20 na Copa São Paulo de Juniores. No jogo contra o Água Santa, time do interior paulista, que o Galinho venceu nos pênaltis por 5 a 4, depois de empate em 1 a 1 no tempo normal, o garoto Cadu esnobou na sua cobrança.

Ele se posicionou rente à bola, colocando o pé esquerdo (de apoio) ao lado esquerdo dela. Após o apito, o goleiro (e todos) esperavam que ele iria tomar distância para a batida, como sempre acontece, mas com Cadu foi diferente. Ele só ameaçou fazer isso e bateu rapidamente. O goleiro do Água Santa nem sequer saiu do lugar, a bola tocou na trave e entrou. 

 

 

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