Briga sem fim

Briga sem fim 

O governador Romeu Zema (Novo) ainda não encontrou uma forma de convencer os servidores da Segurança Pública para aceitarem, pelo menos por enquanto, o reajuste proposto pelo Estado. Na reunião desta segunda-feira, foi a vez de os educadores “baterem o pé”. Diante desta situação complicada, Zema enfrenta outro problema sério: os deputados da oposição na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).  Ele voltou a afirmar que vai vetar eventuais alterações feitas pela Casa no projeto de lei que reajusta os salários dos servidores do Estado em 10,06% ‒ o que torna uma possível solução ainda mais complicada e longe de um desfecho. Em vez de dois lados, três disputam quem vence essa queda de braço. 

Estado falido

Em suas alegações, o governador diz que Minas Gerais ainda é um estado falido e que gasta com pessoal mais do que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) permite. Reafirma que fará o que a lei determina. Explica que o Estado só pode dar recomposição geral para todo o funcionalismo, limitado à inflação do ano anterior, que é de 10% ‒ mesmo valor foi dado de aumento para todos os servidores, mas que depois virou 10,6% retroativos. Mesmo assim, as duas classes estão irredutíveis.  Da mesma forma que está Zema e os adversários da ALMG. Onde isso vai parar? Os próximos embates dirão. Mas, provavelmente, nos resultados das urnas em outubro. 

De novo, não! 

Não é possível que o brasileiro vai começar a viver uma nova tortura. Quando passam a vigorar novas medidas de relaxamento, como a não obrigatoriedade das máscaras em locais abertos, páaaaaaa! Uma nova cacetada. O Brasil já possui dois casos confirmados da variante deltacron, da covid-19. Foi o que revelou ontem o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Os testes positivos foram registrados no Amapá e no Pará. A cepa, originária da França, combina características das variantes delta e ômicron. Os pacientes são monitorados. A população não precisa entrar em pânico, até porque boa parte já está imunizada, mas, devido ao estrago do vírus e sua variantes, não custa “ficar com o pé atrás”, ou mais seguro ainda: os dois. 

Postos fiscalizados 

Após a ação de fiscais na última semana, devido ao aumento nos preços antecipado, os postos de combustíveis em Minas foram fiscalizados ontem, Dia do Consumidor. Durante os trabalhos, foram conferidas a qualidade dos produtos, como álcool, gasolina e gás, além da quantidade entregue pelas bombas. A ação é da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade (Inmetro) e Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF-MG).  Houve autuações por irregularidades. Novidade era se não tivesse. Infelizmente, a maracutaia está presente em todo lugar.  E quem é enganado? Sempre ele: o povo, o patrão mais fiel deste país. 

"Faça a sua parte" 

Em relação aos combustíveis, principal assunto dos últimos dias, o Congresso Nacional votou dois projetos com o objetivo de diminuir a tributação sobre esses produtos e, com isso, baratear o preço dos itens na bomba. Após  o aumento, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), cobrou que a empresa "faça a sua parte" para que essa redução chegue até o consumidor final. Muito difícil, visto que a “bomba” literalmente cai no colo dele, mas já é uma iniciativa. Boa oportunidade para  o governo federal abraçar a causa.





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