Bloco da moda: acessórios em alta

Wagner Penna

ACESSÓRIOS EM ALTA

 

   Como em todo início de ano, as previsões para os diversos setores da moda são realizadas. No mundo das bolsas e acessórios, as estimativas são as melhores. É o que revelou matéria publicada pelo Diário do Comércio (de BH), onde o vice-presidente do Sindicato do Sapato, Bolsas, Cintos & Acessórios, Ivanildo Ardisson, revelou que já no ano passado o segmento teve um crescimento de 15% e poderá chegar a 20% em 2024 – considerando que o mercado procura por um consumo mais consciente – isto é, comprando produtos mais duráveis.

  Ele também observa que existem entraves para que a expansão seja maior, apontando, entre eles, que “a concorrência chinesa tem afetado a indústria nacional como um todo”. A saída, disse, seria as empresas buscarem se reinventar no mercado.

   Um ponto de vista parecido tem o presidente do Sindinova (do pólo calçadista de Nova Serrana), Ronaldo Lacerda, que, por diversas vezes, apontou a isenção de taxas de importação pelos aplicativos de vendas orientais como prejudicais à expansão do país em várias áreas produtivas.  Ele espera que essa isenção seja revertida a partir deste ano.

  Segundo dados divulgados,  as indústrias de bolsas e acessórios chegam a 250 em Minas Gerais, sendo a maioria localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte e 95% são micro e pequeno porte. A atividade gera em torno de 2,5 mil postos de trabalho no Estado.

 

VAIVÉM

  • A turma da lingerie de Juruaia (sul de Minas) é mesmo criativa. Além de realizar uma promoção de vendas outlet até o final deste mês, a  marca Lindelucy criou o maior combo-outlet de lingerie – com mais de 600 peças em uma só caixa. Outra novidade criativa, foi uma linha de lingerie para transgênero – com as indispensáveis adaptações, feitas pela marca La Bely ***

 

  • O futebol entrou definitivamente no radar da moda. A Balenciaga acaba de lançar uma coleção inspirada nesse esporte, disponibilizada apenas para algumas lojas. Obviamente, o Brasil entrou na lista com a loja de Ipanema, Rio. Até o número 10 está na camiseta, mas nada tem a ver com Pelé ou Ronaldão, mas sim com o endereço da marca na avenida Georges V ***



  • PONTO FINAL: As contas do ano passado começam a ser divulgadas pelo varejo, indicando que o setor vai se equilibrando e retomando seu fôlego. Dados revelados nesta semana, indicam que os shoppings centers do país comercializaram R$5,6 bilhões entre os dias 19/12 e 25/12 de 2023 - o melhor resultado do segmento desde 2019. Durante todo o mês de dezembro pode ter chegado a R$ 70 bilhões. Já   no decorrer de todo o ano chegou aos R$ 102 bilhões. São indicadores altamente positivos para 2024 ***



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