BH-á-porter

BLOCO DE MODA

Wagner  Penna

BH-À-PORTER

 A chegada do Carnaval é a senha para que o povo da moda apresse seus trabalhos de pronta-entrega (no atacado), para apresentar suas coleções de inverno 2022. Logo após Momo,  o vaivém de compradores começa a esquentar as vendas nos showrooms das marcas, principalmente em Beagá.

  No dia 7 de março começa, naquela cidade, o salão de negócios BH-à-Porter, que vai até o dia 11, com seu formato diferenciado. A saber: enquanto algumas marcas atendem em seus próprios showrooms, outras estarão no hall do Garden In Hotel, na região sul da Capital. No total, serão 82 marcas, sendo que 20 estarão no hotel. 

   Segundo a presidente da Coopermoda,  Ivete Dantas Linhares, cerca de 120 compradores já confirmaram presença. Assim, a feira segue o sucesso das edições anteriores. Na última,em outubro, as vendas superaram os 4 milhões, em apenas três dias. 

 Amém!

 

VAIVÉM

  • A turma têxtil está se virando para atender os pedidos dos clientes. É que muitos tipos de matérias-primas não estão chegando da China. Até corante está sumido. E também tem o aumento de preço: o algodão, que era vendido por R$ 4,74  a pluma/libra no ano passado, agora custa R$ 7,02. O assunto é tão sério que dona de confecção amiga da coluna diz que está pegando o que encontra, não importa a cor ou o tecido. Adaptar-se é preciso.

 

  • O maior sucesso da Netflix, atualmente, é a minissérie “Inventando Anna”, que conta história real de uma trambiqueira russa que se passava por bilionária e enganou meio mundo financeiro e social de Nova York. O que isso tem a ver com moda? É que uma das partes mais legais da trama é a fissura da moça por roupas de grife, bem caras. Ela faz de tudo para obtê-las.

 

  • PONTO FINAL  Diz a lenda que a bolsa é o acessório mais desejado pelas mulheres. Só perde para os sapatos. Por isso mesmo,  as grandes marcas da área (leia-se Hermès, Chanel e Louis Vuitton) estão na briga de preços por suas peças-fetiche. Mas a briga é para levar o preço para cima, isto é, mostrar prestígio e exclusividade. Uma peça que custava 4 mil euros no ano passado, agora custa 7 mil euros. E continua vendendo!

 

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