Batendo Bola - Clássico mineiro em Brasília

 

José Carlos de Oliveira

O Campeonato Mineiro deste ano, em seu Módulo I, promete grandes emoções (e atrações) até sua grande final, com o torneio devendo ter este ano um índice técnico dos melhores dos últimos tempos. E motivos não faltam para a torcida acreditar numa grande competição nesta temporada. A começar por um novo regulamento, com novidades. Os times do interior também prometem dar muito trabalho aos clubes da capital.

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Mas não é somente isso que o estadual traz como atração para este ano. Com o Mineirão sendo deixado de lado pelos clubes, a Arena Independência será o palco da maioria dos jogos. E, não bastasse isto, o torcedor ainda terá que acompanhar os jogos em Brasília e o maior clássico do estado, entre Cruzeiro e Atlético, sendo jogado numa segunda-feira à noite.

Viajam juntos

Para esquentar ainda mais a semana do torcedor, o primeiro clássico do estadual, entre Coelho e Raposa, acontece no próximo sábado, 4, às 16h30 (com TV) no estádio Mané Garrincha, em Brasília. E para levar as duas delegações para o Distrito Federal, os organizadores do jogo estão fretando um único avião para os dois times, que embarcam juntos na sexta-feira.

Duelo de compadres?

E nesta história de os dois times seguirem juntos para Brasília, com jogadores podendo até ficar lado a lado em poltronas, já faz nascer o imaginário do torcedor, com ‘estorinhas’ que podem (e devem) pintar nas conversas dos pós jogo, com cada um procurando a narrativa que mais lhe convenha. ‘Jogo de compadres’, ‘entregou a rapadura’, ‘ se vendeu...’, e por aí vai.

Duvidam disso? Eu não, e estou pagando para ver...

Êta torcida chata!!!

Bastou o Cruzeiro tropeçar no fim de semana – empate em 1 a 1 com o Athletic – para os pessimistas de plantão darem logo a cara e passarem a criticar os reforços contratados pelo clube. E olha que alguns deles nem estrearam ainda. Nada serve mais e tem que buscar reforços com urgência. 

Tempo ao tempo

Chega pessoal. Vão “devagar com o andor que o santo é de barro”. Foi apenas a segunda apresentação na temporada, nem jogos-treinos o time havia feito, e há que se dar tempo para que Pezzolano encontre a melhor formação e para que os novos jogadores entendam como pensa e quer o seu novo comandante.

Criticar apenas por criticar – e ainda em início de temporada – não ajudará em nada.

Briga de cachorro grande

Não entendo de economia e muito menos estou ligado nos bastidores da relação que envolve a Minas Arena e o governo do Estado, mas quando o prejudicado é o torcedor, razão maior de ser da criação do Mineirão, não tem como deixar de dar meus ‘pitacos’.  

E nesta ‘estória’ aí – nem me interessa quem tenha razão – estou é do lado dos clubes, que são a razão de ser do futebol mineiro e, quem, na verdade banca, a peso de ouro, elencos milionários para fazer o espetáculo.

E quando os gestores da Minas Arena dão uma ‘banana’ para os jogos de futebol – dando preferência a shows – e se recusam a ouvir as propostas dos dirigentes, estão é comprando uma briga feia, que não ajudará em nada a ninguém. Agora que se arranjem para sair da enrascada em que se meteram.

Jogão de bola – Para começar a temporada bem, nada melhor que acompanhar um grande jogo de futebol, e este Palmeiras x Flamengo, decidindo a Supercopa do Brasil, teve tudo que o torcedor sonha e espera – bom futebol e muitos gols (4 a 3). E com um recheio a mais para aquecer as ‘conversas de boteco’, o gol – irregular ou não – que deu a vitória ao Porco. Para mim, Mayke interferiu, sim, na jogada e o gol de Gabriel Menino deveria ser anulado.

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