Atendimentos no ambulatório da Policlínica estão dentro do esperado, diz Prefeitura

Unidade recebe pacientes com sintomas respiratórios leves

 

 

Bruno Bueno

O ambulatório da Policlínica apareceu na última semana como solução para aliviar a alta demanda de atendimentos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Devido às doenças causadas pelo tempo frio, a demanda aumentou consideravelmente. O suporte funciona de 7h às 19h.

A Prefeitura informou ao Agora  na tarde de ontem que diversas pessoas procuraram atendimento desde a abertura do ambulatório. Contudo, os números, segundo a pasta, estão dentro do esperado.

 

Números

Os dados do Executivo, atualizados no dia 21 de junho, registram 311 atendimentos na policlínica desde o último dia 15, data da abertura. Foram 80 ocorrências em crianças e 231 em adultos.

A média de atendimentos também está dentro do esperado. Todos os dias, cerca de 57 adultos procuram a unidade, assim como 20 crianças, o que leva a média de 100 atendimentos realizados por dia, conforme o Executivo.

 

Esperado

O ambulatório funcionou nos dias 15, 17, 20 e 21 de junho. De acordo com a Prefeitura, o número de atendimentos está conforme as diretrizes esperadas pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).

— Estamos trabalhando em rede: Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Atenção Primária à Saúde (APS) e Policlínica — informou.

O atendimento acontece por um período estimado de 90 dias. Neste período, segundo o Executivo, foram realizados também 133 testes de covid-19, 88 com resultado negativo e 45 positivos.

 

Protocolo de Manchester

A Policlínica somente atende casos que se enquadram na classificação verde e azul do protocolo de Manchester. O protocolo, adotado em várias regiões do país, funciona como um método de triagem de pacientes que determina escalas de urgência. 

Assim, os pacientes são classificados de acordo com a gravidade do quadro clínico e o tempo de espera recomendado. Pessoas que, por ventura, precisem do atendimento devem avaliar sua situação para procurar o local certo.

— Os pacientes devem ir direto à Policlínica e, caso sejam classificadas como “Amarelo” ou “Laranja”, serão encaminhadas para UPA — explica a Semusa.

 

Objetivo

O objetivo do serviço é ampliar o atendimento à população e desafogar as unidades de Atenção Primária. De acordo com o diretor de Atenção Secundária, Elbert Eddy, elenca a importância do atendimento para alívio da UPA.

— O ambulatório tem sido uma ferramenta adotada pela gestão que tem trazido conforto e comodidade tanto para o usuário, quanto para o serviço de saúde, uma vez que ele está geograficamente lotado na região Central, desafogando tanto a atenção primária quanto os atendimentos na UPA — pontua.

Segundo o Executivo, alguns postos de saúde também estão disponíveis para receber os pacientes.

— As unidades que atendem o programa “Saúde na Hora”, Belvedere, Planalto, Sagrada Família, Tietê e Ermida também estão de portas abertas para atender as pessoas com síndromes respiratórias, incluindo influenza e covid-19. Estas unidades funcionam de 18h às 21h30 — acrescenta.

 

Leitos

No início do mês, a Prefeitura disse que a superlotação dos atendimentos da UPA também estava relacionada com a ausência de leitos disponíveis.  

— O objetivo é desafogar a UPA enquanto aguardamos uma solução definitiva do Estado, em relação ao aumento de leitos que virá com a retomada das obras do Hospital Regional. Com isso, estamos tentando melhorar o atendimento à população de Divinópolis — destacou a vice-prefeita Janete Aparecida (PSC) durante a apresentação do projeto.

 Janete informou que o Executivo Municipal precisou comprar dez leitos no Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD) com recursos devolvidos pela Câmara. Até a quinta-feira, 58 pacientes estavam internados na UPA à espera de uma transferência hospitalar. 

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