Assessor jurídico de Gleidson afirma que ele não teve intenção de injuriar
Resposta é sobre notícia-crime impetrada contra o prefeito pelo PT por críticas durante entreveista a Podcast
Da Redação
O prefeito Gleidson Azevedo (PSC) pode responder a inquérito policial, depois que o Partido dos Trabalhadores (PT), por meio da sua presidente nacional, Gleisi Hoffmann impetrou notícia-crime contra o chefe do Executivo de Divinópolis. A direção nacional da sigla solicita que seja apurada a prática de crimes, que teriam sido cometidos pelo prefeito durante entrevista a um canal Podcast da cidade em que, ao ser indagado a respeito do aumento das taxas de criminalidade na cidade, responde com os dizeres "Faz o L" e "elegeu um ladrão" para levar o espectador a crer que o PT e o presidente Lula seriam os responsáveis pelos altos índices de criminalidade registrado em Divinópolis.
Em resposta a uma das perguntas do apresentador sobre o que a Prefeitura pretende fazer sobre o aumento dos crimes nos últimos meses na cidade, Gleidson Azevedo responde.
— A partir do momento que você elege um... Gente, assim, igual eu te falei, a eleição passou, segue o jogo. Eu preciso do governo federal para administrar a cidade, mas elegeu um ladrão, que moralidade você tem hoje para poder, várias, a campanha do Lula foi dentro de um... os cara fazendo arma — responde Gleidson.
E continua.
—Você entendeu? Pra quem tá no crime, tipo assim, eu vou fazer, não tem punição — acrescenta.
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Não teve a inteção
O Agora procurou o prefeito para se posicionar sobre suas falas e as medidas tomadas pelo PT. Ele passou a atribuição para responder ao seu assessor jurídico, Fernando Henrique Costa de Oliveira.
O advogado disse que após a campanha eleitoral para as eleições presidenciais ocorridas no ano passado, tornou-se comum e até mesmo um “meme”, eleitores fazerem gestos de “arminhas” em alusão ao Bolsonaro e também do “faz o L” em referência à Lula.”, até mesmo figurinhas de WhatsApp foram criadas.
— Tais memes são utilizados, na maioria das vezes, de forma irônica ou em situações completamente desconexas com a figura de Bolsonaro e Lula. No entanto, sem qualquer intenção de injuriar, caluniar ou difamar nem mesmo criticar ou atribuir responsabilidade a quem quer que seja — argumenta Fernando Henrique.
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