Arroz e feijão registram pequena queda nos preços

Grande safra no Rio Grande do Sul e queda nas exportações foram algumas das causas

Da Redação

No início da pandemia, a corrida da população aos supermercados para se abastecer levou à disparada dos custos de alimentos básicos como o arroz e feijão. Hoje, a realidade é um pouco diferente com o mercado se reajustando diante do aumento ou queda do consumo. Assim, um dos pratos mais apreciados pelos brasileiros, o tradicional arroz com feijão, depois de altas consecutivas, tem seus valores estabilizados. Nos últimos dias, foi registrada uma pequena queda de preços. Isso se deve à superssafra do arroz no Rio Grande do Sul, o maior produtor do grão no país, e à queda nas exportações do produto. No caso do feijão, vale a lei da oferta e da procura, que causou, senão uma queda direta nos preços, a estabilização do preço do grão no mercado.

Preços

A reportagem esteve ontem em um supermercado e verificou que o menor preço para o pacote de cinco quilos do arroz, tipo agulhinha, o mais usado entre os consumidores, estava em R$ 15,90 e mais caro em R$ 25,90, uma queda de 7% em relação ao valor praticado em meados de abril deste ano. Já o feijão carioquinha é comercializado entre R$ 3,49 e R$ 6,29, dependendo da marca do grão, também estabelecendo queda de 4% em relação aos custos praticados em abril.

— Essa pequena queda nos preços se deve à diminuição da exportação no caso do arroz e da colheita da chamada safra das águas, que acontece a partir de maio, no caso do feijão — avalia o economista Leonardo Maia.

Já para o empresário Rolando Meneses, de um tradicional restaurante na cidade, a redução nos preços foi bem-vinda, porém poderia ter sido melhor.

— Com a pandemia, os preços dos alimentos básicos dispararam devido à alta demanda. Agora, com o mercado voltando à normalidade, os preços vão se ajustando. Mas eu acho que poderiam abaixar mais ainda para recompensar as últimas altas — disse o empresário.

Caldos

Em época de inverno, os caldos sobem na lista de preferência dos consumidores. 

— Lá em casa já virou costume. É só chegar o inverno a gente prepara um delicioso caldo de feijão para espantar o frio destas noites geladas. E pesquisar bem os preços e promoções para ficar mais em conta — disse a dona de casa Lenita Abreu.

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