Ainda aberta

Ainda aberta  

Como este PB trouxe na semana passada, houve mesmo a sondagem do PSC a pessoas próximas e de confiança do governador Romeu Zema (Novo) para saber se a vaga ao Senado da chapa à reeleição ainda está aberta. A pesquisa se deve ao fato do ok dele para que Cleitinho Azevedo (PSC) seja esse nome. Houve a confirmação de que a vaga não foi preenchida, mas, em contrapartida, o deputado divinopolitano afirma, como na semana passada, que não procurou ninguém com essa intenção e nem foi procurado. Deixa claro que, se houver algo em andamento, é com o partido. Sobre ter estado ao lado de Zema em  cumprimento de agenda, na semana passada, disse ter sido apenas coincidência. Isso sim, mas que é desejo do partido e do governador, já não dá mais para esconder. Fato já admitido pelo vice-presidente estadual do PSC, Noraldino Júnior. 

 

Na base 

Um fato que pesa a favor desse alinhamento é que o PSC está na base do governo Zema na Assembleia Legislativa (ALMG). Além disso, as últimas pesquisas apontam Azevedo como preferido na corrida ao Senado. Sem contar com o aval do mandatário da sigla em Minas que vê viabilidade na aliança. Pelo falado dos dois lados, agora é questão de tempo.

 

São parecidos 

Outro ponto que pesa a favor do consenso é o perfil de Cleitinho. O jornal O Tempo publicou que apuração na capital mostra que o perfil de Cleitinho agradaria ao Palácio Tiradentes. Há a avaliação de que o eleitorado de Zema e do deputado seriam parecidos, porque é formado majoritariamente por pessoas do interior. Motivos e semelhanças não faltam. Se “as forças ocultas” não agirem, tudo caminha para dar certo. 

 

Prazo curto 

A Justiça Eleitoral encerra, no próximo dia 31 deste mês, o prazo para a oficialização de federações partidárias. Inédita no país, a nova regra, criada depois de as coligações partidárias serem extintas para pleitos regionais e mantidas apenas para eleições majoritárias, permite que duas ou mais siglas atuem em conjunto. Inicialmente, a data final para o registro era 1º de março, mas uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) prorrogou o limite. Prazos encerrando, novos nomes no radar e falta pouco para se entrar no último mês do primeiro semestre. O tempo voa e a tão esperada votação bate às portas. 

Autonomia mantida 

Diferentemente das coligações, em que a parceria poderia ser desfeita assim que se encerrasse o processo eleitoral, nas federações os partidos mantêm sua autonomia, mas deverão atuar como um só desde o período eleitoral, quando os candidatos vão concorrer a cargo político, até o fim dos quatro anos do mandato, caso sejam eleitos. O eventual descumprimento da regra poderá causar ao partido dissidente a impossibilidade de federar com outras siglas durante as duas próximas eleições, ou até completar o prazo mínimo remanescente. Mudança importante, mas não longe de resolver a bagunça da pulverização partidária no País. 

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