A capela

Amnysinho Rachid

 

A capela

 

Em momentos diferentes ‒ para não falar esquisitos, em grande parte sofridos ‒, você é convidado para a benção de uma linda capelinha na roça. Aí, sim, você sente que está energizado, pois, onde alguns se unem para orar em Seu nome, com certeza Ele está presente, Deus.

É muito interessante e mágico você vivenciar um sonho realizado, ainda mais quando os protagonistas desta história, Toninho e Cidinha, são seus amigos. Sabe aquela coisa de ver literalmente a construção de tijolinho por tijolinho da tão esperada Capelinha de São Judas Tadeu?

Cada detalhe dessa capelinha foi pensado e executado da melhor maneira possível. Puderam contar com a excelente profissional Maísa Salomé que juntamente com o habilidoso Lucimar não mediram esforços para essa obra.

E a Capela ficou linda! Sabe aquele lugar que acalma o coração? Lugar convidativo para sentar e meditar.

Assim, chegou o grande dia: receber o padre para abençoar a capelinha.

O amigo Pardal conseguiu para esse tão esperado momento o iluminado padre Vicente ‒ sou suspeito para falar desse querido padre, pessoa de um carisma ímpar que, com sua deliciosa energia e uma maneira simples de narrar as glórias do Criador, nós faz discípulos de seus ensinamentos.

Como adoro contos, nos foi presenteado pelo amigo padre uma deliciosa história: “Em um lugar muito distante, existiu um rei que, no seu leito de morte, deu ao seu filho um presente, um anel e pediu que nunca, de maneira alguma, o tirasse do dedo. E assim foi feito, até que, num dia ensolarado, o rei posto resolveu participar de um piquenique. E, ao chegar ao local escolhido, foi surpreendido com uma dor intensa na mão, e o dedo que carregava o anel inchou. Os amigos que o cercavam logo começaram a falar que ele deveria tirar o anel para melhorar a dor, mas o rei, lembrando da promessa feita a seu pai, não o tirou e voltou para o castelo. Ao chegar, notou que o inchaço havia passado e a dor também. Depois desse dia, várias vezes ele teimava em sair e acontecia a dor e o inchaço no dedo”. 

Moral da história: o anel é a nossa consciência, e aquele que não a escuta com certeza estará cometendo um grande erro que o levará ao sofrimento.

E assim encerramos nosso domingo, celebrado com uma deliciosa feijoada com o delicioso tempero da união. Ali, nossos anfitriões, Toninho e Cidinha, juntamente com sua família e os grandes amigos, que somos nós, mais uma vez, celebramos a vida.

E continuamos na NO HALL NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS, rua Paraíba, 913, Centro, realizando sonhos.

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