A questão da segurança na escola

Coluna Oficina do Brincar

Em tempos de notícias alarmantes acerca da segurança de nossas crianças emerge uma reflexão: O que está por trás desse medo à integridade física dos nossos filhos? 

A infância tem sofrido ataques constantes dos jogos do celular, dos aplicativos onde danças nem um pouco infantis entram em nossa casa, das músicas com letras de duplo sentido, de roupas que colocam a criança como mini adultos... E tudo isso com nosso consentimento. 

A segurança da criança está, sim, ameaçada! Além dos muros da escola! 

Digo, aqui, da segurança emocional! Daquela que resguarda à criança um desenvolvimento saudável, pleno e feliz. Afinal, para todo e qualquer tipo de aprendizagem se faz necessário um grande senso de pertencimento, autoestima e autoconceito. Para aprender é preciso errar, brincar, experimentar, explorar. Sentir-se seguro! Receber dos pais o olhar que autoriza crescer! O mundo adulto é apressado! O tempo cronológico corre... 

O tempo da criança é subjetivo! E, mesmo assim, ela está atarefada demais com o crescimento precoce e a agenda cheia de compromissos. Ela corre para apreender um mundo que não diz respeito ao seu processo de desenvolvimento.

Talvez, para nós, adultos, as ameaças às escolas escancararam a urgência que os adultos têm em proteger nossas crianças. Protegê-las de ataques que não esperamos, não vemos, mas, principalmente, dos ataques ao mundo infantil que permitimos que entrem em nossa casa. 

Além da segurança física, nossas crianças precisam, e merecem, segurança emocional.

Tempo de conexão e qualidade com a criança!

Uma escuta ativa e atenta!

Um olhar atento! 

A criança não quer de nós brinquedos, ela quer brincadeiras!

Ela não quer de nós eletrônicos, ela quer conexão de toque, de olhar....

Cuidemos para que elas sejam crianças em tempo integral!








Dia das Mães 

O Dia das Mães se aproxima e, com ele, a reflexão e cobrança que é peculiar a todas: estou sendo uma boa mãe? Estou errando muito? Meu filho é feliz? Eu sou a mãe que meu filho merece? 

A maternidade pode ser uma jornada desafiadora, mas também pode ser uma experiência incrivelmente gratificante. É importante lembrar que você não está sozinha e que há muitos recursos disponíveis para ajudá-la a navegar nessa jornada. Certifique-se de cuidar de si mesma, tanto física quanto emocionalmente, e não hesite em pedir ajuda quando precisar. Lembre-se de que você é uma mãe forte e amorosa, e que seu amor e apoio são inestimáveis para o bem-estar de seu filho.

Além disso, é importante educar-se sobre as necessidades específicas de seu filho e estar envolvida em sua educação e cuidados tanto físicos quanto emocionais. 

Exercer a maternidade é algo que vai além de um estado civil ou profissão. Maternar é ação! Ação de dar amor, cuidado, colo. Mas também de estabelecer limites e proporcionar orientações sobre a vida, o cuidado de si e do outro.

Maternidade é ser exemplo! 

A mãe dá ao filho a vida! Mas é também aquela que o impulsiona para o mundo. Que olha e autoriza que a criança cresça e se desenvolva.

Cada mãe é única em sua forma de maternar. Não se compare! A gente se faz mãe sendo mãe!

Lembre-se de que cada criança é única e que desenvolve-se em seu próprio ritmo. Evite comparar seu filho com outras crianças e celebre suas conquistas, grandes e pequenas. A jornada pode ser longa e cansativa, mas com amor, paciência e determinação, você e seu filho podem superar quaisquer obstáculos e alcançar seus objetivos.

Viva o seu dia porque você é a melhor mãe que o seu filho(a) poderia ter! 

Parabéns e obrigada por toda dedicação a eles! 


Ana Fernanda Galvão é Terapeuta Ocupacional, Psicopedagoga, tem formação em Neuro-Ortopedia da Infância e Adolescência, mestre em Ciências da Reabilitação e professora universitária nas disciplinas de Psicologia e Fisioterapia. Diretora e fundadora da Oficina do Brincar - Núcleo de Estimulação do Desenvolvimento Infantil. Ana Fernanda é mãe de 3 princesas e vovó de um príncipe.

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