A cultura em Ser Criança

Ser criança é ser livre, é ser liberto de preconceitos e de sentimentos ruins. Uma criança consegue aproveitar melhor seu dia, observa com bons olhos o passar  do tempo, confia, sonha e oferece o que o ser humano tem de melhor.

É ter o direito da autenticidade. Com todos potenciais e desafios que a acompanham nessa fase tão breve e intensa da vida. Apesar de estar sob a responsabilidade dos pais, ser criança não significa aderir a uma total submissão e controle das vontades familiares.

Cada criança é única e tem o direito de se descobrir individualmente, sem o excesso das pressões alheias. Por mais que ela deva, sim, obediência, cabe aos pais entenderem se as regras são de fato para o seu bem-estar e desenvolvimento ou existem apenas com base em padrões arbitrários e expectativas pessoais.

O maior problema das crianças é que elas crescem, se tornam adultas, e com isso perdem sua essência, sua pureza e seu modo verdadeiro de ser. Uma criança em sua simplicidade e imaturidade consegue ser uma pessoa bem melhor do que qualquer adulto.

No convívio com o adulto, a criança deve aprender a partir do seu voto de confiança. Portanto, deve se sentir guiada e acompanhada, e não comandada por ninguém. Cada criança tem o direito à sua própria personalidade!

O que não vai de encontro com a disciplina e ensinamento que ela deve ter, e quando falo em disciplina não me refiro à violência, ou agressão, falo de orientação e imposição de limites.

Nesta semana das crianças, convido você, meu leitor a deixar por um dia, uma hora, um momento que seja  que sua criança interior se apresente, sem medo ou vergonha, você verá o quanto será feliz, descobrira uma alegria, uma esperança, uma fé no futuro que quando pensamos com a cabeça de adulto perdemos de vista. 

 

Alguns poemas, frases ou pensamentos sobre o tema

 

Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.

(Platão)

 

Em minha andança

Mantenho  a esperança

De não perder a lembrança

Do meu tempo de criança

(Welber Tonhá)

 

O amor é como a criança: deseja tudo o que vê.

(William Shakespeare)

Tudo o que dorme é criança de novo. Talvez porque no sono não se possa fazer mal, e se não se dá conta da vida, o maior criminoso, o mais fechado egoísta, é sagrado, por uma magia natural, enquanto dorme. Entre matar quem dorme e matar uma criança não conheço diferença que se sinta.

(Fernando Pessoa)



O estudo em geral, a busca da verdade e da beleza são domínios em que nos é consentido ficar crianças toda a vida.

(Albert Einstein)

 

Só é possível ensinar uma criança a amar, amando-a.

(Johann Goethe)

 

Criança é esse ser infeliz que os pais põem para dormir quando ainda está cheio de animação e arrancam da cama quando ainda está estremunhado de sono.

(Millôr Fernandes)

 

Não dou ouvidos a ninguém... exceto à minha criança interior.

(Amy Winehouse)

 

A vida é uma criança que é preciso embalar até que adormeça.

(Voltaire)



Continuamos a falar um pouco sobre os prefeitos na história de nossa cidade. Agradeço o acesso a essa pesquisa ao amigo Marcos Crispim do Arquivo Público de Divinópolis.

 

18ª. Gestão - LAURO EPIFÂNIO PEREIRA - (12/10/1947 a 06/12/1947)

Prefeito nomeado, sem vice.

Nasceu em Carmo do Cajuru, filho de Alonso Epiphanio Pereira e Maria Madalena Pereira (Dona Nhazinha). Estudou em Divinópolis, S. João Del Rei e formou-se em Direito pela UFMG. Casou-se com Maria Efigênia Belisário Viana. Presidiu a UDN, o Divinópolis Clube e o DTC, construindo o parque infantil. Fez parte da diretoria do Guarani. Deu cobertura e apoio à greve dos ferroviários contra os pagamentos atrasados, até que veio o carro pagador.

Morreu último dia do ano, não houve baile de réveillon no Divinópolis Clube.

 

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Welber Tonhá e Silva

Imortal da Academia Divinopolitana de Letras, cadeira nº 09

Historiador, escritor, pesquisador, fotógrafo e fazedor cultural.

Instagram: @welbertonha

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