A cultura em guerrear

 

Vivemos mais um momento tenso, a guerra entre Israel e o Hamas, o que nos leva a refletir sobre a cultura de guerrear. 

 

A cultura de guerrear, ou a ênfase na guerra e conflitos, tem sido uma parte significativa da história humana em muitas sociedades ao longo do tempo. Guerras frequentemente desempenharam um papel importante na formação de nações, impérios e culturas. No entanto, é importante notar que a ênfase na guerra pode variar amplamente de uma sociedade para outra, e muitas culturas também valorizam a paz, diplomacia e resolução de conflitos.

É crucial reconhecer que, nas sociedades modernas, a busca pela paz e cooperação internacional é geralmente valorizada, com a guerra sendo vista como um último recurso. A cultura de guerrear, como um foco principal, é menos comum do que foi em tempos antigos. Muitas sociedades agora buscam maneiras de prevenir conflitos e promover a paz, através de organizações internacionais, tratados e negociações diplomáticas.

O caminho diplomático é e sempre será o melhor caminho, em uma guerra todos perdem.

Quando falamos em guerra, olhamos para estes conflitos grandes, mas em casa, na escola, no trabalho, também temos pequenas guerras cotidianas que devem ser evitadas, que podem nem acontecer.

E mesmo em guerras grandes ou pequenas, os interesses são os mesmos. 

Existem vários interesses por trás das guerras, que podem ser complexos e multifacetados. Alguns dos motivos mais comuns incluem:

Território e recursos: A aquisição de território e recursos naturais, como petróleo, água, minerais e terras agrícolas, muitas vezes desempenha um papel fundamental em conflitos. As nações podem lutar por acesso a recursos escassos ou para expandir seu território.

 

Poder e influência: Muitas vezes, as nações buscam aumentar sua influência regional ou global por meio de conflitos. O controle sobre áreas estratégicas pode fortalecer a posição de uma nação no cenário internacional.

 

Política interna: Às vezes, líderes políticos usam a guerra para consolidar o poder ou desviar a atenção de problemas internos. Conflitos podem servir como uma distração da instabilidade política ou econômica.

 

Religião e ideologia: Questões religiosas ou ideológicas desempenharam um papel importante em muitos conflitos ao longo da história. Disputas sobre crenças, valores e identidade podem levar a guerras.

Defesa e segurança: Em alguns casos, as nações podem se envolver em guerras como uma medida de autodefesa, para proteger suas fronteiras ou interesses de ameaças percebidas.

Lucro e indústria militar: A indústria de defesa é um setor econômico significativo em muitos países. A guerra pode ser vista como uma oportunidade de lucro para empresas de armamentos e militares.

Vingança e história passada: Conflitos podem ser alimentados por ressentimentos históricos e desejo de vingança por ações passadas.

É importante destacar que a combinação de interesses por trás de uma guerra pode variar amplamente em cada conflito. Além disso, a guerra frequentemente tem custos humanos e econômicos significativos, e a busca por soluções diplomáticas e pacíficas é geralmente preferível para evitar esses impactos devastadores.

Em protesto contra todo tipo de guerra, eu que sou da paz, polêmico, mas da paz, não publicarei frases e poemas, não consigo rimar nada de bom com a guerra.



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Welber Tonhá e Silva 

Imortal da Academia Divinopolitana de Letras, cadeira nº 09

Imortal da Academia de Letras e Artes Luso-Suiça em Genebra, cadeira nº C186

Historiador, escritor, pesquisador, fotógrafo e fazedor cultural.

Instagram: @welbertonha

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