A cultura dos jogos de tabuleiro

Os jogos de tabuleiro estão presentes em nossa vida há mais de 5 mil anos. A nova geração, conectada e com o celular presente em tudo, pouco conhece desse hobby, mas aqueles com mais de 30 anos já tiveram ou ainda possuem alguns jogos de tabuleiro. 

Os jogos de tabuleiros existem na humanidade há muito tempo e sua origem está ligada às primeiras cidades nas regiões do antigo Egito e da Mesopotâmia.

Esse tipo de jogo foi criado, provavelmente, junto com as primeiras civilizações, nos anos 5.000 a.C. Eles eram chamados de “jogos de passagem da alma”, pois eram enterrados junto com os mortos para os acompanharem no que eles acreditavam ser a pós-vida.

A ideia central era que os mortos enterrados com os jogos de tabuleiro iriam ter com o que se divertir e escapar do tédio durante a pós-vida. 

Pesquisas de historiadores apontam que os primeiros jogos de tabuleiro registrados são datados em cerca de 7.000 anos a.C, e o jogo mais antigo conhecido chama-se “Mancala”, com origem africana. 

O jogo trata-se de uma família de jogos praticados com sementes, que têm um viés matemático.

Como tudo no mundo, com a expansão marítima, os jogos começaram a circular também. Assim, novas opções foram surgindo para se adaptarem aos novos povos e às novas culturas. 

Cada povo criou um jogo que fizesse sentido para a sua cultura. Os indianos, por exemplo, criaram o xadrez; os incas, o jogo de damas e os brasileiros, o jogo da onça.

É claro que eu não ficaria atrás, criei um jogo de tabuleiro com o percurso e a história de Divinópolis, a primeira cidade do Brasil a ter seu jogo de tabuleiro personalizado e com as peças bem realistas. 

Estarei visitando escolas públicas para apresentar o jogo, uma nova alternativa de diversão interativa que supera o preconceito da faixa etária, igualando crianças de 7 a 100 anos. 

As primeiras a receberem nossa visita são, EM Professora Hermínia Corgozinho, Cesec, EE São Vicente e EE Antônio Olímpio de Morais.  Sua escola pode receber nossa equipe para apresentar o jogo aos estudantes, sem custo, sem que se tenha que comprar o jogo, nosso objetivo neste momento é a inclusão e educação patrimonial.

O Instagram do jogo é Instagram.com/tabuleirohistorico




Hoje vou apresentar trechos e frases somente do aniversariante do dia, João Guimarães Rosa que completaria 115 anos. 

 

Viver é etecetera.

 

Viver para odiar uma pessoa é o mesmo que passar uma vida inteira dedicado à ela.

 

Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura.

 

Viver é um rasgar-se e remendar-se.

 

Viver – não é? – é muito perigoso. Porque ainda não se sabe. Porque aprender-a-viver é que é o viver mesmo.

 

O correr da vida embrulha tudo,

a vida é assim: esquenta e esfria, 

aperta e daí afrouxa,

sossega e depois desinquieta.

O que ela quer da gente é coragem

 

O mundo é mágico.

As pessoas não morrem, ficam encantadas.

 

Alegre era a gente viver devagarinho, miudinho, não se importando demais com coisa nenhuma.

 

Tem pauta sobre cultura? Envie para [email protected]

Welber Tonhá e Silva 

Imortal da Academia Divinopolitana de Letras, cadeira nº 09

Imortal da Academia de Letras e Artes Luso-Suíça em Genebra, cadeira n° C186

Historiador, escritor, pesquisador, fotógrafo e fazedor cultural.

Instagram: @welbertonha

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