A cultura da leitura
A cultura da leitura
Welber Tonhá e Silva
O costume de ler livros é uma cultura que modifica o ser humano, abre a mente, amplia o vocabulário, expande as ideias e alimenta a alma. A leitura pode transformar você. Para melhor, é claro. Ler um livro ajuda a manter o cérebro ativo, melhorar a memória, adquirir conhecimento, despertar a curiosidade e abrir novos horizontes, além de ser divertido e uma ótima forma de se entreter.
Reservar um horário todos os dias para a leitura é algo que ajuda a criar o hábito. Pode ser antes de dormir ou em qualquer outro horário, desde que o ambiente esteja mais tranquilo e silencioso, pronto, é um bom momento para a leitura. O importante é você observar a sua rotina e descobrir qual parte do dia seria bom para você parar para ler e relaxar um pouco.
Uma pesquisa revelou que, na média, os brasileiros não leem mais do que 2,43 livros por ano. E você está na média, acima ou abaixo dela?
A falta da prática da leitura é a base para o empobrecimento dos debates. Você pode notar a dificuldade que as pessoas têm para manter uma discussão produtiva. Qualquer divergência de opinião logo dá espaço para ofensas pessoais. Quem não lê tem dificuldade de interpretar fatos, organizar ideias e apresentar argumentos bem estruturados.
Ler é um excelente treino de atenção e um recurso eficaz para aprender a se concentrar. Quem lê com frequência consegue memorizar informações com mais facilidade, porque essa função é constantemente treinada quando acompanhamos um livro. Ao longo da história, você absorve novos dados – nomes de personagens, detalhes dos ambientes etc. – e precisa resgatá-los nos capítulos seguintes.
Sempre existirá um livro que lhe agrada, sempre há um livro que te prende, que te envolve e te estimula, não deixe de ler por não ter encontrado uma obra que goste, continue em busca da leitura.
Alguns trechos de frases e poemas sobre livro ou leitura
Entre as folhas
De um livro-de-reza
Um amor-perfeito cai
(Guimarães Rosa)
Alegria e tristeza ter,
De herói a vilão ser,
E tudo o quiser viver,
Só é preciso de um livro para ler.
(Welber Tonhá)
Teus olhos são meus livros.
Que livro há aí melhor,
Em que melhor se leia
A página do amor?
(Machado de Assis)
Há livros escritos para evitar espaços vazios na estante.
(Carlos Drummond de Andrade)
O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.
(Mario Quintana)
Queremos livros que nos afetem como um desastre. Um livro deve ser como um machado diante de um mar congelado em nós.
(Franz Kafka)
A partir desta edição vamos falar um pouco sobre os prefeitos na história de nossa cidade. Agradeço o acesso a essa pesquisa ao amigo Marcos Crispim, do Arquivo Público de Divinópolis.
Eles Conduziram Divinópolis (Cronologia / Biografia)
1ª e 2ª Gestão - Antônio Olímpio de Moraes -
Vice: Adolfo Machado; Francisco Coelho da Fonseca
01/06/1912 a 31/12/1915; 01/01/1916 a AGO/1918
Data de nascimento: 26/05/1871 e faleceu em 29/07/1932. Natural: Divinópolis. Filho de Flávio de Souza Aguiar e Antônia Isadora de Morais.
Esposa: Maria da Conceição Gontijo.
Principais realizações: 1ª planta cadastral de Divinópolis com denominações das ruas e abertura com 20 metros de largura; 1º diretório político; construção do prédio da Câmara. Apresentou proposta do Dr. A. G. Gravatá para iluminação pública e particular que foi rejeitada pela comissão de leis, finanças e obras em 17/06/1915. Propôs o nome de Divinópolis para a cidade. Seu nome substituiu o da av. Independência, pela Lei 1.194/1976. Vice-prefeito: Adolfo Machado e Francisco Coelho da Fonseca.
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Welber Tonhá e Silva
Imortal da Academia Divinopolitana de Letras, cadeira nº 09
Historiador, escritor, pesquisador, fotógrafo e fazedor cultural.
Instagram: @welbertonha