A catequese do gato

 

Augusto Fidelis

 

A catequese do gato

Quem já leu o livro “A Revolução dos Bichos”, de George Orwell, vai se lembrar do gato. O felino, que esteve desaparecido durante as batalhas, foi visto no telhado depois da revolução catequisando os pardais. Dizia ele a seus interlocutores: “Agora todos vocês podem se aproximar e pousar na minha pata, pois, doravante somos todos irmãos”.

Acredite quem quiser, mas isso está acontecendo com Ciro Gomes. Depois de concedidas várias entrevistas falando da sua intenção de acabar no Brasil com a cultura judaico-cristã, principalmente a Igreja Católica, caso eleito, o político fez aparição recente de bíblia na mão com um canto de paz, da mesma forma que as sereias atraiam os incautos em tempos imemoriais, para afogá-los nos rios ou nos mares. 

Enquanto isso, na manifestação da esquerda realizada em São Paulo no último sábado, além de cartazes e faixas de “Fora Bolsonaro”, havia muita menção a líderes da antiga União Soviética, que mataram milhões de concidadãos para tomar-lhes seus pertences e repassá-los aos camaradas. Essa gente não suporta ver a liberdade do outro. O sonho é igualar o povo na miséria, porém com uma casta dominante com todos os privilégios, como é o caso do Partido Comunista chinês.

E para conseguir tal objetivo, é preciso destruir tudo que possa se apresentar como resistência: a família, o livre comércio, a religião. Na tal manifestação de São Paulo, estudantes foram vistas escarrando numa estampa com o rosto de Nosso Senhor Jesus Cristo. No jornal Folha de São Paulo, há jornalistas que defendem abertamente o banimento do nome de Cristo do meio da sociedade.

Um agravante: foi Jesus quem disse: “Deixai vir a mim as criancinhas, delas é o reino dos céus”. Por esse motivo é preciso perverter as crianças e, para isso, faz-se necessário que cada vez mais cedo sejam iniciadas no sexo. Não importa as consequências, desde que os objetivos satânicos sejam alcançados. 

Sinceramente, não consigo entender o porquê de tanto ódio contra Jesus. Sempre houve na face da terra pessoas com esse destempero, mas na atualidade, parece tudo está acelerado, particularmente a destruição da cultura ocidental. Vale lembrar que Jesus, dentre as figuras históricas, foi o único que disse: “Amais-vos uns aos outros como eu vos amei”. E sua glória não diminui quando nos chama de irmãos.

Ao vermos tantas coisas erradas, bate aquela agonia perante a letargia da sociedade, que aceita coisas inaceitáveis. Tudo parece perdido, mas encontramos consolo no Salmo 91: “Ainda que os ímpios floresçam como a erva ou prosperem igualmente os malfeitores, são eles destinados a perder-se para sempre. Vós, Senhor, porém, sois o excelso eternamente.”

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