‘Só vou pensar depois do Natal e Réveillon', diz prefeito Gleidson sobre pré-Carnaval
Reuniões para debater o assunto já começaram; secretário estadual de Saúde confirma que folias serão liberadas em Minas

Bruno Bueno
A realização do tradicional pré-Carnaval de 2022 em Divinópolis é, por enquanto, incerta. Ao menos é o que indica o prefeito Gleidson Azevedo (PSC), que em fala concedida ao Agora na tarde de ontem, disse que só irá pensar no assunto depois do Natal e Réveillon.
No entanto, a assessoria de comunicação da Prefeitura, disse que reuniões para debater o assunto já começaram nas salas do Executivo. A pasta, todavia, também não revelou o que foi decidido.
Evento
O evento, que não foi realizado neste ano por conta da pandemia, reúne em média 40 mil pessoas e ocorre tradicionalmente na rua Pitangui. O grande número de pessoas e a variedade das atrações fazem com que o pré-Carnaval de Divinópolis seja um dos mais tradicionais de Minas Gerais.
Em 2020, seis blocos se apresentaram nas várias horas de festa. A última, contudo, acabou marcada por um tiroteio que deixou quatro feridos e tirou a vida do jovem de 19 anos, Thiago Henrique dos Santos, que era natural da cidade de Oliveira.
Estado
Ao contrário de Divinópolis, Minas Gerais já confirmou que irá liberar as folias de Carnaval no ano que vem. O secretário de estado de Saúde, Fábio Baccheretti, ressaltou que “a folia vai acontecer, e que não podemos fechar os olhos”.
Em entrevista à Rede Globo ontem, ele também afirmou que a pasta irá elaborar protocolos para garantir que o efeito seja realizado de forma segura.
— Se a gente não der essa orientação, o Carnaval vai acontecer de forma desorganizada com maior risco para a população. Que seja o número máximo de pessoas dentro de cada bloco, que seja obrigação de testagem ou cartão de vacina — explicou.
Em Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) afirmou que a cidade não vai patrocinar a festa, mas que não pode proibir ninguém de sair de casa no Carnaval.