“Pico de infecção no estado passou”, tranquiliza secretário sobre ômicron

O alerta, novamente, ficou para as pessoas que estão com dose em atraso da vacina contra a doença.

Matheus Augusto

O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Fábio Baccheretti, concedeu, na manhã desta quinta-feira, 10, entrevista coletiva para atualizar o cenário da pandemia. Segundo Baccheretti, a variante ômicron aumentou consideravelmente e de forma ágil o número de casos confirmados de covid-19 no estado, especialmente em janeiro, com pico nos dois primeiros dias de fevereiro. Neste período, a pasta registrou a maior média móvel até o momento, no entanto, os indicadores já estão em queda.

— O pico de infecção no estado de Minas passou — tranquilizou o secretário.

Baccheretti explicou que o número de casos e pedidos por internações caíram nos últimos dias. Seguindo a ordem natural observada nas ondas anteriores, as mortes por covid-19 devem cair nas próximas duas semanas. 

— É a ordem natural de qualquer onda. Primeiro se reduz o número de casos, depois de internações e, por fim, de mortes — acrescentou, citando que o Estado ainda tem “muitos leitos disponíveis”.

O chefe da pasta ressaltou que esse é o cenário geral do estado, ou seja, algumas regiões ainda podem apresentar indicadores em alta, com queda tardia.

O alerta, novamente, ficou para as pessoas que estão com dose em atraso da vacina contra a doença. Em Minas, 2,4 milhões de cidadãos não tomaram a segunda dose. O secretário também destacou a importância da dose de reforço, especialmente para os idosos. 

— A gente percebe, nos indicadores, como o óbito é muito superior nos grupos que não vacinaram ou tomaram apenas uma dose, e quanto o reforço é importante em relação à doença grave. Fica o alerta a todos — finalizou.

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