'Não é com dancinhas que vamos resolver os problemas da cidade', dispara Print
Presidente da Câmara de Divinópolis criticou o prefeito Gleidson Azevedo
Da Redação
O presidente da Câmara de Divinópolis, Eduardo Print Júnior (PSDB), fez duras críticas ao prefeito Gleidson Azevedo (PSC) em seu pronunciamento durante a reunião de hoje. O posicionamento teve como base a falta de abastecimento de água na região Sudeste e o atendimento da UPA Padre Roberto, que anda superlotada.
Copasa
Print reforçou que o diálogo com a Copasa precisa ser em outro tom.
— É a empresa mais incompetente que eu já vi em Divinópolis. Já saímos em executiva de dez vereadores para nos reunirmos com a direção da COPASA e da ARSAE (Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário de Minas Gerais) e de nada adiantou. Estamos encaminhando mais uma nota de repúdio hoje sobre a vergonha que está acontecendo na Região Sudeste, mas seguimos sem resposta. É um escárnio o que estamos vendo — disse.
Prefeito
Neste fim de semana, vereadores se juntaram para amenizar o problema dos bairros com caminhões pipa.
— Foi feita uma força tarefa e vários se dispuseram a ajudar. Mas isso não é função do vereador e nem de ninguém. Bairro algum pode depender de caminhões pipa para abastecimento de água — completa o vereador.
No pronunciamento, o vereador cobra do prefeito Gleidson diálogo junto às empresas que prestam serviços essenciais e básicos para a população.
— Não é dançando que vamos resolver os problemas da cidade. É articulando, desenhando e colocando metas e prazos para empresas de transporte público coletivo e para a Copasa as obrigações que elas têm com a cidade — disparou.
Zema
Para finalizar, Print Júnior cobrou celeridade no processo de resolução destes graves problemas, exigindo posicionamento do governador Romeu Zema (Novo) e da Prefeitura.
— Quais as obrigações e metas dessas empresas com Divinópolis? Qual o prazo e por quê esses problemas aconteceram? É isso que devemos discutir. Ganhar curtidas em redes sociais não vai levar nossa cidade a nada. A população não quer ator ou atriz. É o momento de unir a Câmara e a Prefeitura em diálogo. Chega de show. A família Azevedo toda já está no poder. Agora é se preocupar realmente com a cidade e com quem os elegeu. Eu estou à disposição para ajudar, mas ajudar a conversar, sem palhaçadas, dancinhas e mentiras — concluiu.
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