Óleo de soja e leite lideram aumentos

Consumidor encara um tsunami de altas impactado por vários fatores

Da Redação

O que se vê nas gôndolas dos supermercados na cidade é uma disparada de preços em vários itens considerados de primeira necessidade no uso do dia a dia do consumidor brasileiro. O leite, muito usado no café da manhã, ficou mais caro, bem como o óleo de soja. Além deles, outros itens, como a carne, pó de café, ovos, legumes, massas... E mais uma vez o consumidor encara um tsunami de aumentos impactado pela guerra na Ucrânia e pelo reajuste no preço dos combustíveis.  

 

Óleo

Entre os produtos que tiveram altas mais consideráveis está o óleo de soja. Em uma loja de supermercado, ontem, era comercializado a R$ 9,79, e com um detalhe: apenas seis unidades por consumidor. O mesmo produto, há uma semana, era vendido a R$ 8,99, o que representa um aumento de 8,89% em apenas uma semana. Já o óleo de canola custava R$ 12,99, girassol R$ 13,99, milho R$ 14,99 e o de algodão R$ 15,99.

Não sei onde vamos parar com esses aumentos, pois eles não devem parar tão cedo. Semana passada eu comprei óleo bem mais barato, hoje já tem novo preço. Vou passar a cozinhar com banha disse a dona de casa Vanessa Chaves. 

Outro segmento que sofre, e muito, com o aumento do óleo é o de prestação de serviços, no caso, de alimentação. 

Ainda bem que estou com um estoque cheio, pois sempre me privei de ter certos produtos essenciais para o meu dia. No meu caso, compro mais por atacado, o jeito vai ser negociar junto aos nossos fornecedores e, nessa hora, um dos bons argumentos para nós é a questão da fidelidade junto a eles avaliou o gerente Paulo Roberto.

 

Leite

Outro item que também assustou os consumidores foi o leite em caixinha. Na mesma loja de rede, o litro, que era vendido na semana passada a R$ 3,49, dependendo da marca, ontem custava R$ 3,89 - aumento de 11,4% em uma semana, e o preço era de promoção. 

Em outra rede de lojas, o litro em caixinha variava entre R$ 3,89 e R$ 4,99, dependendo da marca do produto.

Esse aumento já era esperado devido ao alto custo dos insumos, combustíveis e energia. E a tendência é que o cenário de custos elevados seja mantido no médio prazo disse o gerente Robson Alves.




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