Volta

Preto no Branco 

Por falar em Câmara, a volta das reuniões ontem deu o tom de ano eleitoral. Se em 2019 os espetáculos já mostravam isso, imagine agora, que a cada dia fica mais próxima a disputa.   Haja críticas, berros, troca de farpas e o tal de “jogar para a plateia”. Só se esqueceram de procurar assuntos novos durante o recesso. Para a maioria dos vereadores, o ano parece não ter começado, os assuntos continuam os mesmos. Eles precisam lembrar que as reuniões voltaram a ser transmitidas ao vivo. Ninguém aguenta esta chatice!

Linguagem

Palavras como problemas, negócio, coisa, buracos, situação, nobre, pessoas e divinopolitanos fazem parte do vocabulário dos vereadores. Cada um pronuncia como quiser e dentro das suas limitações, mas falar de forma simples para que o povo entenda não significa que as ações não tenham nome. Nem que não existam sinônimos que possam elucidar sua intenção de esclarecer certo assunto. Uma boa leitura sempre é bem-vinda!

Sensatez

Totalmente o oposto. Fazem falta no Plenário, nas reuniões, os vereadores Zé Luiz da Farmárcia (PMN ) e Raimundo Nonato (PDT  ). São de uma sensatez, uma calma e um cuidado com cada palavra usada indiscutíveis. Não gostam de aparecer e, muito menos, bater boca com colegas ou fazer críticas ferrenhas a quem quer que seja, sem fundamentos. Josafá Anderson (CDN ) e Renato Ferreira ( PSDB) também podem ser incluídos neste grupo, porém, usam da fala com frequência, diferentemente dos dois. Comportamentos que comprovam serem desnecessários os gritos, os xingamentos e os discursos sem nexo, o conhecido: “falar por falar”. Tomara que, entre os escolhidos em outubro, pelo menos 30% caminhem por esta linha.

Reforma

A reforma administrativa em nível de País, se aprovada, será útil para rever funções públicas e suas penúrias.  Claro que existem cargos que não se justificam, totalmente contrários às necessidades dos brasileiros, atuais. Mas, principalmente, combate o conhecido cabide de empregos. Certíssimo! No entanto, a principal reforma tinha que ser política. É neste ninho que estão os ovos mais podres. E é lá que as crises de amnésia fazem com que eles não enxerguem que dinheiro público é para ser bem aplicado! Quer agradar familiares, parentes, indicados ou amigos? Pague com seu próprio bolso.

Disputa

O vereador Matheus Costa (CDN) é o concorrente a vice-presidente da Mesa Diretora da Câmara, de Ademir Silva (PSD), este indicado pelo presidente Rodrigo Kaboja (PSD). Costa diz ter colocado seu nome à disposição por acreditar que a Mesa precisa de pluralidade, não podendo ter como integrantes somente vereadores da situação.  A votação é amanhã, quando se conhecerá o substituto de Marcos Vinícius, que pediu para sair. O vereador, que se desligou no fim do ano, alegou questões particulares e a dificuldade de conciliar a função com o exercício de advocacia. Só se esqueceu de citar o ano eleitoral, quando os candidatos vão à caça dos votos.

Militares

A implantação do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), proposto pelo governo federal, assim como o método de ensino das escolas militares, será discutida na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no próximo dia 10 de fevereiro. O encontro é tido como uma oportunidade para a população entender sobre sistema, além de sanar as dúvidas. A reunião, que terá início às 14h, é projetada pelo deputado estadual Coronel Sandro (PSL).  A seguir o modelo das militares atuais, sem dúvida, se trata de uma grande oportunidade e conquista de quem ainda não teve esta chance.

Fora

Em Divinópolis, a grande bandeira para instalação da escola na cidade é erguida pelo vereador Sargento Elton (Patriota). Desde o ano passado, ele busca junto a autoridades, em nível de Estado e País, formas para concretizar este objetivo. Porém, quem não conseguiu uma vaga no sorteio do Colégio Tiradentes terá que esperar mais um pouco. Está prevista, para este ano, a introdução do Pecim em três cidades de Minas: Belo Horizonte, Ibirité e Barbacena. Que Divinópolis seja a próxima.

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