Você já viveu...

...e bum, bum! Acontece. Alguém pode mesmo achar que o seu vizinho já viveu muito e que já pode “sair desta para uma melhor”. É direito até de pensar, mas isso não dá a ninguém o passaporte para matar. O que aconteceu no bairro Afonso Pena na noite de domingo não tem nada de “você já está fazendo hora extra na terra”, tem tudo para ser uma espécie de acerto de contas, como já verificado em situações anteriores.  E depois: na maioria dos casos, ninguém sabe, ninguém viu quem foi?! Melhor rir da ingenuidade... Mas, neste caso, alguém viu, sim, e o suspeito já foi pego.

Já no 49

Os 11 tiros que um jovem “recebeu” não foram um presente foi uma cobrança. Ninguém é morto “de graça” com 11 tiros. Ainda mais no famoso 49, onde tanta gente já morreu de forma misteriosa, inclusive uma grande pessoa que, nos bons tempos da cidade, imitava Roberto Carlos. Beto Carlos foi morto numa noite por gente até hoje desconhecida e por motivos que ninguém sabe explicar, pois, além de simpático, Beto gozava de uma popularidade incrível, principalmente quando imitava o Rei, com perfeição.

O luto está de luto

A reportagem deste Agora no último sábado é precisa e ouviu quem podia ser ouvido, pois os presos estão incomunicáveis. Quando se usa a expressão de que tudo está “pela hora da morte”, é porque indivíduos irresponsáveis se unem para tirar de pessoas que sofrem e que pagariam até o que não tivessem para que seus entes queridos tivessem um sossego com honra. Nesta hora, quem já passou por isso sabe: as contas não são importantes. Por isso, é sempre bom que uma pessoa amiga e alheia diretamente ao sofrimento olhe pelas despesas com o funeral. Sem sofrimentos, os negócios fluem com mais tranquilidade. E esse negócio de morte faz tempo que virou um grande negócio. Para alguns bandidos, claro.

Outra vez?!

Sem dinheiro para investir na saúde, segundo fontes prefeiturais, o governador Pimentel prometeu a Galileu Machado liberar o término do “ex-famoso complexo da ferradura”, que ninguém sabe para o que serve, mas que tem um viaduto plantado numa estrada que tem começo e meio, já que não pode chegar ao final porque para o tal viaduto faltou a verba do “encabeçamento”, que assim ligaria as duas partes que já se encontram asfaltadas. A que vai até o viaduto que fica sobre os trilhos da FCA é obra assinada pelo governo de Eduardo Azeredo nos anos 90 e alguma coisa. Depois, um dinheirinho foi o suficiente para fazer o viaduto e a estrada depois dele até a rodovia que liga Divinópolis a Carmo do Cajuru, na altura do lixão. A promessa é de R$ 2 milhões, dinheiro que até sobraria se a obra houvesse sido acabada no governo de Vladimir Azevedo, quando estava orçada em R$ 800 mil. É só perguntar ao Tatão da Lamar, que quase terminou a obra por conta própria. Depois, viu que não receberia, deixou como está. Um belo e contrário cartão de visitas para a cidade!

Feio e fora de hora

O jogo de domingo entre o Galo e a Raposa, realizado às 11 da manhã, foi mais que um acinte, foi um desrespeito a quem gosta de um bom futebol. Como realizar o maior espetáculo do futebol mineiro com um sol de “rachar mamona”, com paradas estratégicas para reabastecimento?! Esses dirigentes do esporte ou dos direitos televisivos na certa estão fora da realidade. No jogo, tudo como sempre: uma hora um ganha, outra hora é o outro. Verdade que, nos últimos quatro jogos, o Galo vinha ganhando, mas ficou só nisso e não vai dar em nada, pois o Cruzeiro já era campeão do turno, o que na prática vale muito pouco. Só que, neste ano, dificilmente a final será disputada entre Atlético e Cruzeiro, pois os cruzamentos indicam um jogo no meio do caminho e aí apenas um seguirá. Mas isto, somente quem viver verá!

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