Vai ou não?

Preto no Branco

O ex-deputado Jaime Martins (DEM) vai ou não vai disputar a Prefeitura de Divinópolis? Bem, se depender de especulações por toda parte, que surgiram desde o último fim de semana, não. Os bochichos dão conta de que Jaiminho teria “jogado a toalha” depois de ver o resultado de algumas pesquisas encomendadas para ver sua aceitação junto aos eleitores. No entanto, não foi isso que Jaime disse ontem a este PB. Ele assegura que se mantém no processo, por enquanto, mas abriria mão, sim, para ajudar a cidade. Diz também que comandar uma cidade deste porte na situação em que se encontra não é uma aventura, e sim uma responsabilidade muito grande. 

Mera vaidade 

Ao falar na possibilidade de abrir mão como cabeça de chapa, Jaiminho cita a necessidade de se juntar forças para o bem de Divinópolis, e não dividir, como ele analisa o cenário no momento. E ele não está errado, não. Qual a necessidade de um município que não tem 200 mil eleitores, como outros nove em Minas, tem de apresentar dez ou 11 candidaturas? O povo precisa ter opção de escolha, claro, mas “tudo demais é sobra”. Querer o poder a todo custo, em vez de unir forças para o bem da cidade, só comprova que vaidade está falando mais alto para muita gente aí neste processo de 2020, basta observar!

Tem o dever

Diante de incertezas como a possibilidade da desistência de Jaime Martins, a semana curta, após um feriado prolongado, promete. Já existem até conversas de bastidores dando conta de que pode haver a união de um até então vice e outro cabeça de chapa que pertencem a grupos divergentes. Entretanto, nada certo ainda, talvez como pretende quem fez o convite, visto que Jaiminho afirma dever esta obrigação a Divinópolis. Ou seja, administrar a cidade, a qual acolheu toda sua família e foi responsável pelo sucesso dela, especialmente, na esfera política. Jogo catimbado que, pelo visto, só chegará a um resultado no fim desta semana, quando ocorrem diversas convenções, incluindo do DEM de Jaiminho. 

Primeira baixa

A primeira chapa a sofrer desfalque foi a encabeçada por Marquinho Clementino (Republicanos). Na convenção realizada no último sábado, quando foi confirmado seu nome como candidato do partido, houve a troca do vice.  O médico Wagno Ribeiro (PDT) desistiu da disputa alegando projetos pessoais, como o trabalho. Em seu lugar, entra a socióloga Andreia Rabelo, mesmo partido. A homologação do seu nome pela sigla deve ocorrer nos próximos dias. No encontro foram anunciados ainda 26 nomes que brigarão por uma cadeira na Câmara, entre eles oito mulheres. O Avante, que tem à frente a médica Heloísa Cerri e desistiu da candidatura a prefeito, já tem seus escolhidos rumo ao Legislativo. A convenção também foi no sábado. Esses foram apenas os primeiros nomes aprovados, ainda tem muita gente para passar na peneira. 

Mais na semana 

A próxima convenção agendada é a do pré-candidato Sargento Elton (Patriotas) que tem como vice o empresário Fernando Malta (PSL). A data escolhida pelo grupo foi dia 10, amanhã. Mas não para por aí. Em seguida, de sábado a segunda-feira, a agenda está movimentada. Cidadania, PL, DEM, PSC e PP estão neste pacote. Isso o que está previsto. Como neste período os acertos e decisões mudam da noite para o dia, pode ser que, quando esta coluna estiver sendo lida por alguém nesta quarta-feira, no cenário pode estar faltando um componente ou pode ter sido acrescido um ou dois. 

Cronograma e prazos 

Desde o dia 31 de agosto, partidos e filiados debatem incansavelmente as escolhas dos candidatos a prefeito e a vice para o pleito municipal 2020. Também já está em vigor, desde o dia 15 de agosto, o período para registro das candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se estendendo até o próximo dia 26. Resumindo: até o dia das eleições, adiadas para novembro, todo dia será de muito trabalho e novidades. 

 

 

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