Treinador desmente presidente e diz que não pediu demissão

Antônio Freitas garante que não pediu para sair e que foi demitido; gerente de futebol Beto não será auxiliar técnico

José Carlos de Oliveira

Os bastidores do Waldemar Teixeira de Faria continuam agitados. No fim da manhã de ontem, o presidente Nivaldo Batista, o Araújo, garantiu que a saída de Antônio Freitas do comando técnico da equipe havia sido um consenso, depois de uma reunião com a diretoria. Pouco tempo depois veio o desmentido por parte do diretor executivo do Bugre, Marcus Vinicius Martins Borges, que afirmou que o treinador não havia pedido para sair, mas, sim, foi demitido por causa dos maus resultados, o que acabou confirmado pelo próprio técnico à imprensa. 

Certo é que Antônio Freitas não está mais no comando do Guarani. Na partida de amanhã à tarde, contra o Athletic, de São João del-Rei, o time deve ter outro treinador. Em dois jogos sob a direção do gaúcho, a equipe foi derrotada, sofrendo cinco gols e não marcando nenhum, o que resultou na sua demissão.

Interino

A nova comissão técnica que assume o comando do time nas rodadas restantes do Campeonato Mineiro não terá a participação de Gilberto Souto, o Beto, como anunciado antes. O treinador será mesmo Flávio Milton da Silva, que trabalhou no Sport Club de Carmo do Cajuru, mas seu auxiliar será Edimar Flávio Tolentino, o Edimar Benfica, que trabalhou em Portugal e cuidava da preparação física da equipe nas últimas semanas.

Situação delicada

Na 7ª posição na tabela, faltando apenas três rodadas para o término da primeira fase – enfrenta o Athletic de São João del-Rei e o Nacional de Muriaé, no Farião, e o Ipatinga, no Vale do Aço – o Guarani ainda tem chances de se garantir entre os quatro times que passam à segunda fase. No entanto, a equipe também corre riscos, mesmo que menores, de ser rebaixada para a Segunda Divisão do futebol mineiro. A partida desta quarta-feira, contra o Athletic, está marcada para as 15h.

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