Sempre elas

Para variar, elas sempre estão entrando em cena. Úteis para o trabalho, alguns tipos de relacionamento, enfim, comunicação ágil e fácil. Mas, depende muito de quem usa. Para quem não sabe, às vezes, se torna uma ferramenta destrutiva. E isso pode ser visto todos os dias com todo mundo. No entanto, quando as pessoas são famosas, é um “Deus nos acuda”. E os políticos, então!  A família Bolsonaro que o diga. A cada dia, uma mancada maior. Agora, parece que as tentativas do patriarca da família de apagar o fogo não adiantaram e a primeira crise parece se instalar no governo. A culpa? De um bobo, intrometido que se acha.  

Sempre eles

Não é a primeira confusão envolvendo os filhos do presidente e, com certeza, não será a última. Só para ilustrar uma das bobagens nas redes, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, saiu com essa, no mês passado: “alunos não precisam saber sobre feminismo. Professores não devem ensinar linguagens outras que não a língua portuguesa ou história”. Foi a conta de ele publicar e os internautas caírem de pau. Sobrou para quem? Para o pai, que vive tentando minimizar estas situações vexamosas de quem não sabe usar o que tem na mão. Se bem que o chefe da família também não fica para trás.

A última e pior

Como não poderia faltar um dos filhos na rede de intriga, depois do senador Flávio e do deputado Eduardo, agora o vereador pelo Rio de Janeiro, Carlos, pode ser o responsável pela primeira crise no governo do pai e a queda de um ministro. Tudo porque foi meter o nariz, ou melhor, o dedo, onde não foi chamado. A polêmica da vez envolve o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno. Ele diz que falou com Bolsonaro quando estava internado, o filho Carlos desmentiu, o ministro reafirmou. Vai saber quem está com a razão, o certo é que a situação movimentou a oposição ao governo do presidente. Também pelas redes, parlamentares e líderes de partidos cobraram resposta rápida do governo sobre o caso, inclusive que demita o ministro. Novos desdobramentos prometem.

Fachada

O motivo de tanta turbulência, incluindo o filho intrometido, são as suspeitas de repasses de recursos ao Partido Social Liberal (PSL) para candidaturas de fachada. Gustavo Bebianno, que era o presidente da legenda na época, nega, como era de se esperar. Nestas horas, todo mundo é santo. Mas, ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro disse que todas as suspeitas serão investigadas, em determinação do presidente, Jair Bolsonaro. Aguardemos se suas atitudes de juiz quando comandava a Lava Jato foram preservadas.

Não é urgente

Pelo menos é o que pensa o vice-presidente Hamilton Mourão sobre a criminalização da homofobia. Para ele, "querer transformar a homofobia em um crime igual ao racismo é um passo além da necessidade". Deve ser mesmo, senhor vice-presidente, porque no Brasil não se registra este tipo de crime, não é mesmo?  Há quem pense que o feminicídio também é bobagem. Ou seja, para pessoas que pensam como o senhor, as mulheres e pessoas que têm preferência sexual diferente não podem ser comparadas aos homens, quanto se trata da prática de crimes. Ah, faça-me o favor. Ninguém aqui vive mais na década de 1960, não.

Na corte

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a analisar o assunto na tarde de quarta-feira, quando ouviu as partes envolvidas nas ações. Um dia antes, deputados federais da frente parlamentar evangélica se reuniram com o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, para pressioná-lo e convencê-lo a retirar os processos da pauta, já que eles têm a convicção de que a Câmara Federal é quem deve analisar e aprovar, ou não, a lei. O que não ocorreu. Ainda bem que nem todo mundo tem o cérebro limitado

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