Sem respeito e sem razão

Batendo Bola

 

José Carlos de Oliveira

 

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Sem respeito e sem razão

 

Façam o que eu digo, mas não repitam o que faço... Respeito é bom em qualquer lugar... Tudo palavras de efeito, que nunca são levadas a sério. No País do futebol e da impunidade, a única coisa que importa é levar alguma vantagem, nem que para isso tenha que passar por cima de tudo e de todos.

 

Uma vergonha

 

Até mesmo na decência, eles pecam. Tudo é permitido, desde que leve o clube do coração à vitória, ao título. Bando de imbecis, hipócritas. Se acham que são realmente os melhores, que vençam na bola então, no campo de jogo. E ponto final!

 

Brucutus

 

Mas não é assim no nosso Brasil. E ainda existem pessoas que passam a mão na cabeça destes marginais, que os defende com unhas e dentes, pregando que tudo é possível, tudo é permitido, desde que ajude algum time a chegar à vitória, à conquista. Foi assim ontem, é assim hoje e será assim por todo o sempre. Pelo menos até que apareça alguém com bom senso e coragem o suficiente para levar um pouco de amor a todos os corações.

Tarefa das mais difíceis, para não dizer impossível de se concretizar.

 

Exemplos a não serem seguidos

 

O que assistimos neste início de semana no Rio de Janeiro, às vésperas da final entre o Flamengo e o Independiente, da Argentina, pela Copa Sul-americana (o jogo aconteceu na noite de ontem) é algo que dói na alma das pessoas de bem. É artifício de quem não se sustenta com as próprias pernas. Necessita de recursos escusos para atingir seus objetivos.

 

Polícia conivente

 

E não me venham com esta de que não havia como impedir a baderna, o barulho, na imediação do hotel onde os argentinos se encontravam hospedados, porque esta não é a verdade. Bastava que se cumprisse a lei e levasse para a cadeia os baderneiros. E leis, coibindo barulho fora de hora, existem aos montes. Mas como estamos no País da maracutaia, as mesmas só se aplicam quando é de interesse de alguns. Aos outros nada... eles que se ‘fodam’!

 

Bom início de trabalho

 

Pode até não dar liga, e o time do Guarani não se firmar na próxima temporada, mas pelos nomes até aqui anunciados, as esperanças são as melhores possíveis. Dentro das possibilidades do clube, a diretoria está sim acertando com alguns atletas que podem dar futuro ao Bugre. Se isto se tornará uma realidade já são outros quinhentos.

 

Com a torcida

 

E o que acontece de melhor agora é que a diretoria procura acertar e está fazendo as coisas bem ao gosto de sua torcida. Só para ficar nos dois nomes anunciados ontem, estes já dão uma ideia do que pensa a diretoria e a nova comissão técnica, capitaneada pelo Gian Rodrigues, para o Guarani em 2018.

O garoto Jonas já mostrava qualidades desde as categorias de base e tem tudo para ter um bom ano na próxima temporada. Se vai ou não vingar, dependerá exclusivamente dele. Se tiver força de vontade e mostrar serviço nos treinamentos pode até ser titular do time no Módulo II. Futebol ele tem para isso.

 

A muralha

 

Já do Leandro Alcacis nem é preciso falar muito. Como dizem que todo grande time começa por um bom goleiro, não há como negar que o Guarani está no caminho certo. Leandro é sim o cara, e pode dar, em campo, o retorno esperado pela diretoria e por toda a torcida bugrina.

 

Base

 

Com os oito nomes já anunciados, e os jovens atletas que deverão ser aproveitados da base, o Guarani vai sim montando um grupo em condições de fazer um bom papel no estadual. E tem mesmo que ser assim. Procurar errar o menos possível, porque o Mineiro de 2018 não vai perdoar qualquer vacilo. Torneio de tiro curto e com apenas quatro se classificando para a segunda fase, bobeou já era.

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