Promessas irrealizáveis
Bob Clementino
Mesmo sabendo que a situação financeira da Prefeitura estava um caos, o então candidato Galileu Machado (PMDB), em campanha, fez promessas que, se reelegesse dez vezes, não conseguiria cumprir. Vejamos:
- Trazer de volta o Restaurante Popular no primeiro ano de governo (2019);
- Construir pontes, viadutos e a trincheira do Icaraí;
- Construir a ponte que liga o bairro Quinta das Palmeiras ao Realengo no primeiro ano de governo;
- Construir uma nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Centro da cidade, sem desativar a Padre Roberto;
- Empenhar com o governador para terminar o hospital público;
- Finalizar o Centro Administrativo;
- Pagar os salários dos servidores municipais em dia e respeitar seus direitos trabalhistas.
Mais...
No Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato Galileu Machado incluiu as seguintes promessas de campanha:
- Educação de qualidade;
- Saúde humanizada, ágil e resoluta;
- Respeito ao cidadão e democratização do poder;
- Gestão administrativa eficiente, honesta e transparente;
- Quebra do ciclo da pobreza e da miséria;
- Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente;
- Transporte público moderno e eficiente por preço justo;
- Moradia digna para todas as famílias;
- Qualificação profissional acessível a todos.
Será eleito prefeito de Divinópolis
O candidato que apresentar plano de governo factível para, entre outras ações:
- Demonstrar em campanha que tem força política para convencer o governador a terminar e colocar em funcionamento o hospital público;
- Demonstrar que tem força política para convencer o governador a não atrasar as verbas às quais a Prefeitura tem direito;
- Acabar com o caos na saúde pública de Divinópolis;
- Apresentar plano para terminar a infraestrutura do Complexo “Cruz de Todos os Povos”;
- Construir sistema de contenção de enchente visando a atenuar o caos que as cheias do rio Itapecerica e riachos causam aos moradores ribeirinhos;
- Apresentar planejamento municipal, evidenciando que o orçamento do Município pode perfeitamente ser suficiente para pagar em dia os salários dos servidores, fornecedores e atender às demandas urbanas e sociais dos munícipes;
- Assegurar recapeamento, com qualidade, de todas as ruas esburacadas da cidade, de modo a não se desfazer a qualquer chuva;
- Se comprometer a aumentar o número de Programa Saúde da Família (PSF).
Pré-candidatos a prefeito
Quem deseja enfrentar a floresta da campanha eleitoral precisa ter conhecimento sobre o terreno, a flora e as feras com que poderá se deparar. Por isso, é importante que pré-candidatos a prefeito e partidos façam uma pesquisa para se situarem no quadro eleitoral da cidade. Entramos em contato com o diretor técnico da empresa Cenzuk, João Cenzi, que, para contribuir com o debate, fez uma redução no preço da pesquisa para prefeito em 2020: será de R$ 500 por pessoa.
É uma pesquisa de trabalho que não pode ser publicada, porque não é registrada. Mas cada um dos participantes vai receber o relatório.
Contato com a Cenzuk: (37) 9 9956-1215.
Ainda as enchentes
No meu perfil Bob Clementino, no Facebook, sempre há pautas propiciando discussão de soluções para as demandas urbanas e sociais da população de Divinópolis. Diante das últimas enchentes do rio Itapecerica, propusemos a alguns pré- candidatos a prefeito que expusessem suas propostas para atenuar e até mesmo acabar com o caos que o transbordamento do rio causa à cidade e mais ainda aos moradores ribeirinhos.
Propostas
A reconstrução da Barragem do 48 foi uma das propostas defendidas. Esta obra teria o objetivo de controlar a vazão do Itapecerica. Outra proposta foi a construção de reservatórios para regular o alagamento do rio, como já ocorre em São Paulo, com sucesso. Outros defenderam também a recomposição das matas ciliares.
Mas a cidadã Eunice Carmo deu, ao fim do debate, uma boa ideia. Propôs que a Prefeitura fizesse um concurso para premiar o universitário que apresentasse o melhor projeto para resolver o caos que as enchentes causam ao município. E eu me atrevo a acrescentar a esta proposta que os deputados (estaduais e federais) e vereadores da cidade contribuíssem financeiramente para aumentar o valor do prêmio a ser oferecido ao universitário que desenvolvesse o melhor projeto para conter as enchentes do rio e dos córregos.