Projeto 'Música Sem Barreiras' chega a Carmo do Cajuru

 

Jorge Guimarães

Por razões de logística e segurança, a segunda edição do projeto Música sem Barreiras, da Fundação de Educação Artística (FEA), que seria inaugurada em 29 de maio em Carmo do Cajuru, não foi realizada. Porém, vai sediar uma festa ainda maior, vai encerrar a temporada justamente na cidade.   Um dos principais motivos que impediram a abertura em Cajuru foi a greve dos caminhoneiros, impedindo o traslado da equipe de músicos, professores, coordenadores e técnicos de Belo Horizonte. Dificultou ainda o transporte dos alunos das escolas públicas locais, que participariam do workshop. Superadas as adversidades, o evento está confirmado para hoje.

Proposta

O Música Sem Barreiras II é uma das propostas culturais mais fundamentais e abrangentes da FEA. O projeto consiste na realização de um workshop para alunos locais, e de uma apresentação musical gratuita e aberta ao público. Antes de chegar a Cajuru, o projeto já passou por Pará de Minas, Itaúna, Congonhas e Itabirito.

 

Serão oferecidas 40 vagas para o workshop, que ocorrerá de 13 às 16h, na Escola Municipal Francisco Maquias Cláudio.  A turma já está fechada e as vagas foram destinadas a alunos do curso fundamental, na faixa etária de 7 a 10 anos. A partir de atividades de percepção, criação e performance, o workshop pretende  proporcionar aos alunos uma vivência musical vinculada à voz, aos movimentos corporais e à escuta.

Praça

A apresentação musical será em praça pública, na Matriz de Nossa Senhora do Carmo, na praça Vigário José Alexandre, no Centro, às 19h45, depois da missa. Participam desta apresentação alunos e professores da FEA.

Atividades gratuitas

O projeto foi idealizado como um programa de circulação artística e cultural, baseado em workshops  para alunos com os mais diferentes perfis - já que as realidades de cada cidade contemplada podem ser as mais diversas -, além de apresentações musicais abertas ao público em geral. Essas apresentações podem ter formatos variados, como solistas, duos e trios de diversos instrumentos, além de formações mais completas, com vários instrumentistas.

Projeto

Segundo a coordenadora do Música sem Barreiras, Cristina Guimarães, a inciativa busca fazer jus ao nome. Para ela, o programa é sem barreiras porque abre espaço para jovens carentes que querem estudar música, assim como rompe obstáculos ao chegar a comunidades carentes das periferias e do interior, enquanto favorece a formação profissionalizante de jovens músicos, sem limitar gêneros musicais ao programa de apresentações.

— O legado é diferenciado e tanto estimula o movimento musical local, quanto o desenvolvimento da sensibilidade artística, preparando o aluno para ouvir. Isso é apreciação musical — avalia a professora.

 

 

 

 

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