Preto & branco

 

Os chamados ‘tapetes vermelhos’, isto é, as entradas das grandes cerimônias de premiação no cinema mundial, são hoje passarela indiscutível da moda. As atrizes emprestam seu glamour para as grifes e as grifes emprestam suas criações para que elas divulguem sua marca.

 Nas ultimas entregas de prêmios, a do Globo de Ouro e da Premiação dos Críticos Americanos, ambas no Estados Unidos,o retorno de tonalidades clássicas foi o grande tema fashion. No primeiro caso, os tons pastel (tudo bem suave) venceram fácil. Já na entrega dos críticos, o eterno jogo do preto & branco vestiu as atrizes mais elegantes – e voltaram com força ao circuito fashion.

 Com a rapidez do giro da moda atual, algumas marcas já entraram na onda binária e lançaram suas propostas em p & b em listras, recortes, poás e mil outros detalhes. Fica a dica.

Vaivém

• A Skazi é a única representante de Minas a concorrer ao prêmio Muda – da revista Vogue + Glamour – de sustentabilidade.  Como parte das comemorações dos seus 25 anos, a Skazi implantou um sistema de geração solar com 2.210m² de painéis fotovoltaicos capazes de suprir 100% da demanda energética gasta nas operações de todas as suas unidades, em Beagá. Outra iniciativa verde da grife é a reutilização de 90% de toda a água usada no interior do novo complexo. A votação do Prêmio Muda é aberta ao publico, vai até o dia 25 de janeiro e pode ser feita no site da Vogue.

• Os lançamentos (no atacado) da moda mineira para o inverno 2019 começa neste mês, quando muitas grifes importantes fazem suas prévias daquela estação. O vaivém continua em fevereiro, mas o auge será mesmo em março (pós Carnaval), quando a maioria já agendou vendas nos showrooms com os clientes. Depois, vem o BH-À-Porter (ainda sem data) e a Minas Trend, marcada para 4 a 9 de abril.

• O cantor e compositor Gilberto Gil inspira a moda atual em parceria com a Redley lançando coleção ‘Refavela’, nome de disco que ele fez há anos e, agora, foi renovado em show com turnê que termina neste final de janeiro. A conexão do baiano com a moda é longa, desde os tempos que fez show na antiga Fenit – nos anos 60 – em clima de Tropicália.

• E a temporada de alta-costura em Paris acabou sendo influenciada pelo movimento dos coletes amarelos (gilets jaunes), que estão atordoando a vida dos franceses há vários fins-de-semanas. Depois de quebra-quebra nas lojas da Chanel e da Dior, muitas empresas resolveram mudar a agenda de desfiles da alta-costura.

Ponto final

O circuito da moda passou por São Paulo na semana passada para ver os lançamentos em sapato & bolsa. O resultado na Couromoda e nas feiras paralelas, foram bons. O otimismo voltou, embora moderado. O importante é que essas feiras, em inicio de ano, sinalizam a quantas vai andar a moda, no quesito vendas. Amém.

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