Pesquisa de trabalho

A todos os pré-candidatos a prefeito ou a vereador que visitam o Metrópole Comunicação, alerto para a necessidade de organizar sua campanha, com base em pesquisa eleitoral de trabalho. É aquela pesquisa que não é feita para ser divulgada, mas, sim, para orientar a campanha eleitoral.

Quem será o próximo prefeito de Divinópolis?

Em 2020, o candidato a prefeito a ser eleito não vai decolar nos últimos dias de campanha. Não! Ele já arrancará na campanha, mostrando seu potencial eleitoral. Quer saber o perfil desse candidato?

- Ele será de firme e correta reputação e sem rabo preso com ninguém, bem-sucedido na atividade laboral e aparentará não ter origem na classe política.

- Defenderá pautas liberais na economia, mas ainda um tanto conservadoras, porém, protegendo o meio ambiente. Certamente será de forte oposição a Galileu.

- Terá como meta um enxugamento da máquina administrativa municipal e corte de cargos comissionados.

- Seu principal apelo será oferecer um horizonte no qual Divinópolis, que já foi uma cidade ferroviária "guseira" e posteriormente da confecção, estando hoje na condição de cidade operária sem indústrias, possa almejar uma identidade promissora.

Alguém aí se habilita?

A fonte desta análise sintetizada é João B. Cenzi, diretor da Instituto Pesquisas de Opinião Censuk.

Mulheres no poder

Chamou minha atenção uma informação que compõe a narrativa acima, que destaquei por entendê-la significativa: “Se postulante a cargo eletivo em 2020 for uma mulher, aumenta em 10% a 15% de possibilidade de sucesso na eleição”.

Veio das redes sociais

Os vereadores demoram tanto para aprovar projetos importantes para garantir a governabilidade da atual gestão, que alguns eleitores não os chamam de “excelentíssimos”, mas sim de “esses lentíssimos”.

Jaiminho em 2020, será?

Que o ex-deputado federal Jaiminho Martins tem seu nome lembrado para se candidatar a prefeito de Divinópolis em 2020 é fato! Mas, será bom para ele e para Divinópolis? Não creio! Explico: Jaiminho Martins assumiu no Governo Zema (Novo) um cargo na estrutura mineira, com atuação em Brasília. Conforme a nomeação, Jaiminho vai trabalhar na Secretaria de Estado do Governo de Minas (Segov). Ou seja, Jaiminho é o “homem” do Governador Zema em Brasília. Fala diariamente com o governador e tem a pauta de interesses políticos e comerciais de Minas nas mãos. Portanto, estrategicamente, ele deveria esgotar esta possibilidade política, em vez de abrir mão dela para tentar assumir uma Prefeitura sob calamidade financeira. Resumindo: lá com Zema, o filho do Jaimão será mais importante para Divinópolis que como, eventualmente, prefeito.

Não tem outro jeito

O hoje deputado estadual Cleitinho Azevedo (Cidadania), enquanto esteve como vereador, tentou e o seu discípulo na Casa legislativa, Matheus Costa (Cidadania), também o fez: reduzir despesas da Câmara Municipal de Divinópolis. A ambos, eu disse que essa atitude era “chover no molhado” porque, em minha opinião (e de muitos), políticos não apoiam leis que diminuam seus salários e mordomias.

A solução para este imbróglio passa por uma tomada de conscientização cidadã (longe de acontecer) que levasse os edis a reduzir, em R$ 10 milhões anuais, as despesas da Câmara. Mas esta medida teria que ser pauta de um presidente da Casa com altivez diante dos demais vereadores.

Hoje, a Prefeitura envia, por força do duodécimo, algo em torno de R$ 20 milhões anuais e/ou R$ 80 milhões em quatro anos. Se este valor fosse reduzido a R$ 10 milhões anuais (mais que suficiente), traria uma economia de R$ 40 milhões em quatro anos ao Executivo. Esta economia, sim, ampararia a nossa combalida Administração.

E os vereadores e o presidente da Câmara que ousassem colocar em prática esta medida seriam reverenciados pelos servidores municipais, que passariam a receber salários em dia; pelos usuários da saúde pública, que teriam na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e nos postos de saúde um atendimento digno, e por todos os segmentos da sociedade, que seriam beneficiados pela economia.

Difícil é convencer os vereadores que essa ousadia garantiria suas reeleições em 2020, 2024 e por aí afora.

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