Para fazer rir

Augusto Fidelis

Acabo de ler o segundo volume de “As máximas do Professor Carlinhos: originais e genéricas”, de Carlos Antônio Ferreira. Nesse volume, da mesma forma que no primeiro, Professor Carlinhos, como é conhecido o autor, apresenta frases e situações criadas por si e também de outros autores, cuja finalidade é a mesma: desintoxicar o fígado, tornar a alma mais leve, levar o leitor ao êxtase por meio de boas gargalhadas.

Evidentemente, histórias engraçadas é o que não lhe faltam. Como professor de Direito por um longo período, tanto na Faced como na Fadom, conviveu com muita gente, detentora dos mais variados níveis de humor. Lidar com aluno não é fácil, então, talvez por isso, professor Carlinhos tenha selecionado para o seu livro a frase do cartunista norte-americano Charles M. Schulz: “Adoro a humanidade. O que não suporto são as pessoas.”

Num passado recente, uma revista especializada publicou que o trânsito em Divinópolis é funcho bravo. Aliás, o trânsito é sempre fonte de desavenças. Para todo motorista o outro é um barbeiro e o pedestre tem propensão ao suicídio. Os mais apressadinhos abusam da buzina e dos palavrões. Sabedor de tudo, inclusive ele mesmo um motorista, professor Carlinhos registra algo que merece atenção:

“Naquela esquina, mal se acendeu o sinal verde do semáforo, o motorista do segundo carro disparou sua buzina num maior escândalo e insistência. O motorista do primeiro carro, diante da estupidez e impaciência de seu seguidor, propositadamente, desligou seu carro e o afogou, pisando no acelerador. Saiu do seu veículo, aproximou-se do impaciente de trás, propondo-lhe calmamente:

- Bom dia, senhor! Vamos fazer uma troca? O senhor vai lá tentar ligar o meu carro enquanto eu fico aqui buzinando o seu. Tá?”

Vale lembrar que “As máximas do professor Carlinhos” é uma obra bem robusta, com cerca de 117 páginas, nas quais desfilam os mais variados assuntos, com a finalidade de fazer humor, claro.  No entanto, o alvo predileto dos humoristas é a mulher, loira, de preferência. Nesse caso, o politicamente correto não existe, porque o infortúnio alheio é motivo de atração para quem não está na mesma situação.  Para encerrar a nossa conversa de hoje caro leitor, estimada leitora, confira esta:

“A esposa ao marido:

- Querido, você não vai acreditar: a lavadeira roubou duas toalhas da gente!

O marido, perplexo:

- Mas que ladra, hein? Safada, sem-vergonha, né? E quais foram as toalhas?

A esposa esclareceu:

- “Aquelas chiquérrimas que trouxemos daquele hotel lá de Guarapari.”

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