Outubro foi considerado um bom mês para os consumidores

Jorge Guimarães

O mês de outubro foi um dos melhores do ano em preços para o consumidor final. Os hortifrútis se mantiveram em queda pelo sexto mês consecutivo. A redução no preço da cebola, -20,84%, e da batata-inglesa, -9,06%, são alguns dos destaques. Os valores dos combustíveis se estabilizaram e a energia elétrica, que em setembro estava com a bandeira tarifária no vermelho patamar 1, passou a vigorar com a amarela, representando uma queda de 3,22%. Dentre outros fatores, a inflação registrou 0,10%, o índice mais baixo para outubro desde 1998. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado na última sexta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano, o indicador registrou 2,60% e, nos últimos 12 meses, a inflação ficou em 2,54%.

A inflação projetada para este ano é de 4,25% e, para alcançá-la, o Banco Central diminuiu o aumento das taxas de juros, sendo que Selic tem ainda projeção de corte de 0,50% ainda até o final do ano. Se isso vier ocorrer, os juros terminarão o ano em 4,5%.

Projeção

Segundo as pesquisas elaboradas pelo mesmo órgão, as roupas tanto masculinas, femininas ou infantis tiveram aumento de 0,63% devido à mudança de estação, que resulta na troca de coleções nas lojas. Mas, em relação à alimentação e transportes, os preços devem se manter alinhados até o fim do ano.

Férias

Para quem vai sair de férias e ainda não se programou a má notícia é que, após dois meses com variações negativas, as passagens aéreas apresentaram aumento (1,93%). Por isso, o agente de turismo Antônio Batista considera fundamental o planejamento antes da viagem.

— Sempre é bom se preparar com antecedência a sua viagem de férias. Pois, assim, podem ser encontrados preços mais baratos nos transportes e hospedagem, ainda mais se for durante baixa temporada. Tenho clientes que já compraram pacotes para Caldas Novas para junho do ano que vem e o bom é que, se parcelado, quando chegar a viagem, ela já está paga, não ficando prestações a pagar depois da volta do merecido descanso — avalia o agente.     

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