O adeus ao ídolo Zé Carlos

Batendo Bola

José Carlos de Oliveira 

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Foi sepultado na manhã desta quarta-feira no cemitério Parque da Colina, em Belo Horizonte, o craque Zé Carlos, o eterno camisa 5 do Cruzeiro, dos áureos tempos do futebol mineiro. Seu caixão passou todo o tempo coberto pelas bandeiras da Raposa, clube que defendeu por 12 anos, e do Guarani de Campinas, pelo qual foi campeão brasileiro em 1978.

No adeus a José Carlos Bernardo, 73 anos, não teve tempo para rivalidades esportivas. Entre os jogadores do passado que foram lhe prestar sua última homenagem, além de seus companheiros de Cruzeiro, estavam atletas que jogavam pelos rivais Atlético e América durante os anos 60, 70 e 80.

Zé Carlos defendeu o time estrelado em 633 jogos e marcou 87 gols. Ele faleceu na terça-feira, vítima de falência múltipla dos órgãos.

Revista 

Uma edição da Revista do Cruzeiro, publicada em agosto de 1985, é um especial sobre os 22 anos de carreira do ídolo Zé Carlos, que fez parte de grandes esquadrões da história do Cruzeiro e conquistou títulos épicos como a Taça Brasil de 1966 e da Copa Libertadores em 1976, além de ter sido campeão mineiro nove vezes.

 

Dando um tiro no pé? 

Não é só no Brasil que existem dirigentes de futebol sem noção, que gostam de enfiar os pés pela mão, não. Em todas as partes do mundo, esta “praga” prolifera aos montões e contamina a todos ao seu redor. Que o digam os espanhóis.

 Demissão

 Há apenas 48 da estreia de sua seleção na Copa do Mundo da Rússia — a Espanha joga na sexta-feira contra Portugal —, a direção da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) achou por bem demitir o técnico Julen Lopetegui, e colocar em seu lugar Fernando Hierro.

 Mi-mi-mi 

E o pior de tudo isto é que o único motivo para a demissão foi simplesmente o fato de o treinador ter decidido aceitar o convite do Real Madrid para treinar o clube madrileño a partir da segunda metade desta temporada.

É muito mi-mi-mi do tal de Luis Rubiales, presidente da federação espanhola. Com a decisão, ele provou que seu “ego” está acima de qualquer coisa, até mesmo do interesse dos torcedores de seu país, que querem sempre o melhor para sua seleção.

 Piada de mau gosto? 

Que cariocas e paulistas pensam que mineiros são fáceis de serem passados para trás é uma história que não vem de hoje, não, é de longa data. Eles sempre foram assim, se acham os donos da “cocada preta” e buscam “desmerecer” a tudo que venha de outros estados.

E esta é uma verdade presente em todas as áreas de nossas vidas, e no futebol não poderia ser diferente. Eles supervalorizam os eternos “pernas de pau” que jogam por lá e nunca dão o devido valor a jogadores que defendem clubes de outras regiões do país. Que o digam os times das Minas Gerais.

Agora mesmo, dirigentes do Flamengo aparecem com a maior de todas as piadas: a última do ano. Oferecem uma “verdadeira barca” de jogadores medíocres em troca de De Arrascaeta, do Cruzeiro, com a intenção de mandar para a Toca da Raposa tudo aquilo que já não serve para eles.

Otários, que busquem outra freguesia para suas propostas indecentes. Querem levar o craque uruguaio para o Rio de Janeiro em troca por algum atleta, que incluam na lista os nomes de Paquetá, Lincoln e mais uns dois ou três jogadores de reais qualidades, aí sim pode ser que dê para começar a conversa.

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