Na mesma mesa

 

O Príncipe, vencedor de todas as batalhas tinha um belo nome: Maquiavel. Pela cabeça dele passavam todas as articulações possíveis para as vitórias em todas as guerras. Como vencer pela inteligência, com a lei do menor esforço, as ideias seculares continuam norteando políticos em busca de todas artimanhas possíveis para galgar altos postos na carreira.

 Depois que...

 ...deixou vazar que a vice dele seria a advogada Janaína Paschoal, o candidato Jair Bolsonaro insuflou os concorrentes, que foram atrás de nomes femininos para compor chapas. Hoje, são cinco as mulheres ajudando, ou fazendo parte como vice de candidatos que querem, através o prestígio feminino ficar melhor na fita e agradar fatia considerável nas pesquisas. Por sorte ou puro maquiavelismo, o capitão lançou um vice-general durão, dos mais respeitados nas forças armadas, quebrando as pernas dos concorrentes.

 Nos mesmos moldes

 Por seu lado, o cearense e super encrenqueiro Ciro Gomes apareceu com a senadora Kátia Abreu, que já apresentou as principais vontades, e quer fazer de Ciro não mais um candidato de esquerda. Ela prega a não proteção aos índios, é contra o desarmamento e o aborto, principais metas de Bolsonaro. No entanto, contrariando o que prega, apoiou Dilma Roussef e foi fiel à petista enquanto agora critica Temer, embora seja do partido do presidente, o MDB. Como se vê, ela também é super enrolada nos  objetivos.

 A Argentina diz não... 

... ao aborto. Com a presença nas ruas e em frente ao parlamento de mais de um milhão de pessoas, a lei contra o aborto “passou” com pouquíssimos votos a favor. Isto pouco importa aos hermanos, pois discriminalizar o aborto é o que todos querem por lá. Aqui no Brasil também, só que a esquerda, quer a aprovação, o que dificilmente acontecerá.

 Trata-se...

 ... de uma lei que deve ser analisada com olhos de lince, com muito cuidado nos meandros, pois não pode ser radical. Há de se entender a razão das mulheres em alguns casos como o estupro, falha genética comprovada etc. Em qualquer caso quem deve decidir se pratica ou não o aborto é a mulher, que é a dona do próprio corpo. Aos políticos, cabe a compreensão e a sapiência para decidir, mas liberar indiscriminadamente não parece uma boa ideia.

 Cidade sem rumo 

Divinópolis além de parecer sem rumo definido, também carece de prumo. É incrível que uma “aldeia” com mais de 220 mil pessoas, rodeadas de pequenas/grandes cidades como Itaúna, Pará de Minas, Nova Serrana e Formiga, não consegue manter uma linha regular de avião para São Paulo. Depois de várias tentativas e tratativas, procurou-se o governo do Estado para a solução, mas a Minas Gerais de Pimentel está quebrada e não tem dinheiro nem para comprar material para a saúde. O serviço poderia ser feito por aqui sim, mas os responsáveis pela administração entendem que deve ser contratada gente experiente, por isso mais cara. O treinamento do pessoal, que poderia ter começado logo quando a Azul suspendeu os voos, e a compra de material que não é tão caro, seria custeado não somente pelos aluguéis dos hangares, como também à custa de aspones que poderiam ser dispensados de ficar jogando vídeo game nos gabinetes prefeiturais. Definitivamente falta comando, ação e  gente com vontade de trabalhar.

 

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