Muito mais

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Dizem por aí que, quando alguém não se dá bem na vida na busca por uma profissão, vai ser político. Sinceramente? Acho essa colocação meio exagerada, visto que há muitos bem novinhos. Aliás, achava até um tempo atrás, mas a partir de algumas atuações e situações que venho acompanhando nas três esferas da Nação, já começo a ter minhas dúvidas. É cada figura, cada discurso e, principalmente, forma de agir que não dá – nem para concordar, muito menos para engolir. É a constatação que para se exercer qualquer cargo que seja é preciso muito mais do querer e aparecer!

 

De paraquedas não

Entrar para a política, fazer dela uma profissão, se beneficiar. São apenas alguns itens que fazem parte das eleições. E, por falar nelas, estão logo ali. Afinal, 2022 bate às portas. Das municipais no ano passado até agora, ou até próximo ao processo do ano que vem, alguém se preparou ou participa de algo ligado a educação política no sentido de evitar o sim para alguém que cai de paraquedas na cidade, nos bairros, na sua casa, só nesse período? Se não, é bom se atentar para isso, pois o tempo passa rápido e quando se assustar, o eleitor também cairá de paraquedas em frente às urnas. Aí, não adianta chorar, se arrepender e, muito menos, cobrar depois.

 

O básico 

Como disse Aristóteles, “fazemos política a todo momento, afinal precisamos tomar decisões que afetam a coletividade a toda hora”. Porém, até hoje, o brasileiro não entendeu e não faz perguntas básicas e necessárias para se participar de um processo, como: qual a importância de se interessar pela política ou entender pelo menos o básico sobre o assunto?  Dizer que ela é importante não basta. Afinal, quem abre mão de tomar suas decisões dá aos outros a oportunidade de que eles façam isso por você.

 

Mais um divinopolitano 

A Vale, que nos últimos anos se viu envolvida em graves acidentes ambientais – Mariana e Brumadinho –  promove, a partir do dia 1º de novembro, mudanças importantes em sua diretoria. E tem divinopolitano na área, ou melhor, ocupando cargo de destaque. Gustavo Pimenta, filho de Luciano Pimenta, conhecido como Pano, que foi secretário de Obras de Fábio Notinni e Ermínia Pimenta, será o vice-presidente Executivo de Finanças e Relações com Investidores da mineradora. Dono de um currículo invejável, Gustavo atua há 12 anos na AES (área internacional das empresas para os programas ambiental, social e governança/compliance) como CFO global nos últimos três anos, tendo anteriormente exercido as funções de CFO de diversas unidades de negócio no Brasil e no exterior – além de ter ocupado  posições de diretor de Planejamento e Estratégia e vice-presidente de Performance e Serviços. Ganha a Vale, por ter em seu quadro um profissional com experiência que dispensa comentários, e Divinópolis, por ter um filho que a representa de forma tão brilhante. 

 

Maior presidente 

Não é a primeira vez que Divinópolis tem um nome ocupando um cargo tão importante em uma multinacional. Impossível e injusto não falar de Rinaldo Campos, que por anos comandou a Usiminas. Ele entrou para a empresa em fevereiro de 1971, como assessor do Departamento de Engenharia Industrial, ocupou as chefias dos departamentos de Engenharia Industrial, entre outros. Em 1983, a chefia geral da Usina Intendente Câmara. Em 1984, foi eleito diretor de Operações, de onde foi um pulo para se tornar diretor-presidente em 1990, cargo que ocupou até abril de 2008. Infelizmente, foi acometido de um câncer e morreu em 2011. No entanto, até hoje é um dos nomes mais respeitados e, sem dúvida, foi  o maior presidente que passou pela Usiminas. Rinaldo, que tem irmãos conhecidos, como Vera Prado e Tatão, da Lamar Engenharia, é mais um divinopolitano que brilhou e representou muito bem a Cidade do Divino.

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