Modelo de aterro controlado usado em Itaúna pode inspirar adaptação em Divinópolis

Da Redação

O aterro controlado de Itaúna pode servir de exemplo para o de Divinópolis. Ontem à tarde o presidente da Comissão de Saúde da Câmara, Renato Ferreira (PSDB), visitou as instalações do que fica na cidade vizinha, a 46 quilômetros. Ele foi acompanhado por peritos ambientais que produziram um relatório sobre o trabalho desenvolvido no local com base em regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Também participaram da vistoria Ronan Santos, gerente superior de resíduos sólidos do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Itaúna; Rosana de Oliveira, engenheira florestal, e Luanna de Fátima Oliveira, engenheira ambiental. Ambas são peritas da promotoria de Meio Ambiente.

O gasto mensal aos cofres públicos de Itaúna para manter o aterro controlado gira em torno de R$ 170 mil. No aterro controlado são tratados os resíduos sólidos e prestado o serviço de esgoto da cidade. De acordo com Renato Ferreira, foi constatado que o trabalho é excelente.

— Eles cuidam da água, do esgoto e do resíduo sólido. No aterro controlado deles há um controle muito bem feito organizado de uma forma nunca vista em toda a região centro-oeste. E no local também há uma área destinada para a coleta seletiva — explica.

Avaliação técnica

Segundo os técnicos, a conservação da cidade é fácil de ser percebida. Não há lixos nas esquinas e menos ainda nos bueiros. Em Divinópolis, não apenas as lixeiras nas calçadas ficam abarrotadas como também se tornam alvo da ação de catadores de recicláveis. Alguns deles, que vasculham os sacos de lixo à procura de materiais, não devolvem os restos para a embalagem e os deixam espalhados pelo chão, atraindo cães, gatos e ratos. 

Em Itaúna a situação só é diferente por causa da concsiência da população, que separa o lixo sólido do reciclável. Com isso, o trabalho fica mais fácil.

— Vimos que é uma ação conjunta entreo poder público e a população. Sozinhos os governantes nunca teriam conseguido realizar um trabalho de tal dimensão — ressalta Renato Ferreira.

Ainda segundo o vereador, é possível adaptar o modelo à realidade de Divinópolis. 

— Saí de Itaúna ciente de que existe solução para o problema que enfrentamos aqui em Divinópolis. Quando as pessoas querem fazer, é possível mobilizar a todos para que o serviço se efetive. Porém, nós temos que buscar bons exemplos como esse para viabilizar essa ideia. Divinópolis está buscando fazer um consórcio com os municípios da região para termos uma solução mais rápida nestas questões — pontua Renato, completando que é preciso incentivar a coleta seletiva no município.

 

 

 

 

 

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