Maioria dos divinopolitanos está endividada, aponta pesquisa

Ana Laura Corrêa 

Pesquisa realizada pelo Núcleo de Pesquisas Econômicas (Nupec) da Faced e divulgada no último sábado, 7, mostrou que quase 70% dos divinopolitanos estão endividados.

Aproximadamente 350 consumidores foram entrevistados e o resultado da análise mostrou que 68,5% declararam ter algum tipo de dívida. Por outro lado, 31,5% dos participantes da pesquisa afirmaram não ter qualquer tipo de débito.

Além de apurar o percentual de famílias endividadas, a pesquisa verificou o grau de endividamento, o percentual das que têm contas ou dívidas em atraso e não terão condições de pagar débitos atrasados e determinou os principais tipos de dívidas.

Atrasos 

Segundo a pesquisa, do total de pessoas com dívidas, observou-se que um percentual expressivo dos entrevistados possuía débitos em atraso. Destes, 28% afirmaram ainda que não teriam condições de quitar as despesas.

Com relação ao grau de endividamento, o percentual de consumidores que se declararam muito endividados ou parcialmente endividados chega a 68% e somente 32% responderam que estavam pouco endividados ou não sabiam.

Principais dívidas

Em relação aos principais tipos de dívidas que estavam atrasadas, a pesquisa constatou que, em primeiro lugar, encontrava-se o cartão de crédito, seguido por empréstimos de crédito pessoal, financiamento de casas, despesas com moradia, carnês de compras a prestação em lojas de varejo, financiamento de automóveis, cheque especial e impostos.

Ainda segundo a pesquisa, 74,5% dos entrevistados relataram já ter feito compras por impulso e sem necessidade.

Despesas básicas

Também foi investigado, na pesquisa, se a renda mensal é suficiente para arcar com as despesas básicas. Do total de entrevistados, 35,7% disseram que a sua renda não é suficiente ou é parcialmente suficiente para arcar com os gastos essenciais mensais. Já 61,8% dos participantes da pesquisa declararam que a renda é suficiente.

Controle financeiro 

A pesquisa demonstrou ainda que 55% dos entrevistados fazem algum tipo de controle orçamentário. Por outro lado, 45% informaram que fazem esse controle de forma parcial ou não fazem.

— Ter um controle financeiro pessoal é imprescindível para quem quer manter as contas em dia e ter uma relação saudável com o dinheiro. Por meio do controle financeiro pode-se ter um conhecimento real sobre sua situação financeira relativa à quantia a ser gasta e quanto se pode economizar por mês — ressalta a pesquisa.

 

 

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