Leonardo da Vinci

Pipocam em todo o mundo, aqui e acolá, as celebrações que lembram os 500 anos de morte de Leonardo de Ser Piero da Vinci, ou simplesmente Leonardo da Vinci, cuja efeméride se dá no próximo dia 2 de maio. Embora tenha se imortalizado como pintor, Leonardo da Vinci se destacou também como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. Foi uma das principais figuras do Alto Renascimento italiano.

Da Vinci nasceu no vilarejo de Anchiano (Itália), no dia 15 de abril de 1452, e morreu em Amboise (França), no dia 2 de maio de 1519, aos 67 anos. Como as demais crianças da sua época, não teve vida fácil. Mas superou todos os obstáculos para se tornar um dos gênios da história da humanidade. Foi educado no ateliê do renomado pintor florentino, Verrocchio, e passou a maior parte do início de sua vida profissional a serviço de Ludovico Sforza, em Milão. Trabalhou também em Veneza, Roma e Bolonha, e passou seus últimos dias na França, numa casa que lhe foi dada de presente pelo rei Francisco I.

Duas de suas pinturas estão entre as mais famosas, reproduzidas e parodiadas do mundo: Mona Lisa e a Última Ceia. O Homem Vitruviano, outra criação do artista, tornou-se ícone cultural. Desenhado em 1490, representa o ideal clássico do equilíbrio, da beleza, da harmonia e da perfeição das proporções do corpo humano.

Há mais de 500 anos, quando o assunto era inconcebível, Leonardo da Vinci criou protótipos de helicóptero, de tanque de guerra, de uso da energia solar, uma calculadora, casco duplo nas embarcações e uma teoria rudimentar das placas tectônicas. A sua arte só se rivaliza com a de seu contemporâneo Michelangelo. Da Vinci acreditava que o homem podia voar. É dele este pensamento: “Quando você tiver provado a sensação de voar, andará na terra com os olhos voltados ao céu, porque lá você esteve e para lá desejará retornar”.

Vale lembrar que, como cientista, Leonardo da Vinci foi responsável por grande avanço do conhecimento nos campos da anatomia, da engenharia civil, da óptica e da hidrodinâmica.

No início, eu disse que as celebrações dos 500 anos da morte de Leonardo da Vinci pipocam aqui e acolá. Na verdade é somente acolá, porque aqui não vai acontecer nada, apesar de tantas instituições de ensino superior e entidades culturais. Divinópolis precisa urgentemente do seu Renascimento cultural, político, econômico e social. A terra continua com seu giro em torno do sol, mas a nossa cidade perdeu o equilíbrio e desce para o fundo do poço. Cidadãos, uni-vos! Afinal, Divinópolis é a nossa casa!

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