Jaime Martins defende desoneração  para a cadeia têxtil e de confecção

Onerara setores acarretaria em aumento de preços, afirma deputado

 

A política substituiu a contribuição sobre a folha de pagamento das empresas por uma contribuição sobre a receita bruta e está ameaçada por Medida Provisória do governo federal

O deputado federal Jaime Martins (PSD) participou de uma reunião, na última terça-feira com o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, para debater a Medida Provisória 774/17 que acaba com a desoneração da folha de pagamento das empresas dos setores de confecções e têxtil. O parlamentar atua no Congresso Nacional para barrar o fim da política.

— Onerar os setores de confecções e têxtil em Divinópolis acarretará no aumento dos preços, mais demissões e ainda prejudicará significativamente a competitividade. Devemos estimular a atividade econômica, sobretudo a industrial, buscando aumentar o nível de emprego — alertou o deputado.

 Alíquota

 Segundo o texto da medida provisória, as empresas voltariam a contribuir pela folha de pagamento, com alíquota de 20%, a partir de 1º de julho. Para a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) o fim da desoneração da folha de pagamentos é o aumento de impostos, e isso tem um impacto tão ruim quanto um aumento de alíquota para as empresas.

Também participaram da reunião, a senadora Ana Amélia (PP/RS) e o deputado Renato Molling (PP/RS), que também defenderam a manutenção da política de desoneração.

 

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